Todos os dias ao acordarmos e tomarmos conhecimento de notícias que já fazem parte da política nacional, com o Governo Federal lançando mais programas sociais para diminuir as desigualdades sociais e erradicar a pobreza extrema ou simplesmente aumento das vendas no mercado interno, a fim de aquece-lo. Muitos destes programas já citados no texto anterior (clique aqui) para os menos favorecidos ou ações como IPI Zero, Redução dos juros bancários, Redução no valor da energia elétrica, como vale citar também o Governo municipal de São Paulo que também tomou iniciativa no questionável programa de redução da poluição por veículos em São Paulo (Controlar), onde fez alterações para favorecer proprietários de novos veículos, quanto a não obrigatoriedade e também a proprietários de veículos com mais de 04 anos quanto peridiocidade de inspeção e veículos com mais de 09 anos para o não pagamento da taxa no ano seguinte caso não seja reprovado no anterior, causa enorme descontentamento e ataques da oposição partidária e midiática a partir de todas estas ações do Governo federal e recentemente do municipal paulista.
Quanto a estes ataques, segue-se uma lógica que não vejo como natural, assim como militantes do partido que pertence a mandatária do Executivo Nacional, da "passividade" nas respostas dirigidas à população civil no mesmo meio de comunicação no qual defende a mesma opinião dos partidos de oposição, sendo assim, a Presidenta faz seu discurso valorizando, o que é mais que justo, as conquistas da população com políticas que no cotidiano nos favorece, e claro, com uma leve bordoada aos "urubus" que desejam, infelizmente, um país no declínio econômico e social, submetido amplamente a políticas financeiras internacionais, como se viu em outras épocas.
O mais interessante além de tudo isso, é que neste lógica, o Governo recebe as críticas e não rebate com tanta "agressividade" quanto os meios a agridem, pelo contrário, quanto mais o Governo Federal demonstra os avanços em meios quaiquer que sejam, sua popularidade aumenta. É evidente que os militantes do partido querem mais que isso, não apenas aparecer nas emissoras com comerciais e defender o que foi feito. É preciso muito mais que isso. O que desejamos é o respeito a CF no artigo 220, visto que no parágrafo 5º encontramos o seguinte: " § 5º – Os meios de comunicação social não podem, direta ou indiretamente, ser objeto de monopólio ou oligopólio." Em outras palavras, regular a imprensa e ainda progredir na pluralidade de informações com canais voltados aos interesses sociais, são importantes para além de tudo, avançar democraticamente.
Esta lei, ao que se observa diariamente, é o que se chama de "letra morta", assim como várias outras leis que são primordiais para questões que nunca se resolvem no país, portanto, democratizar a comunicação no país, é uma tarefa árdua, mas urgente e necessária para trazer às pessoas no país a consciência política e aproxima-las dos debates, além de diminuir radicalmente o conservadorismo existente nas mentes dos que ainda acreditam na credibilidade da "grande mídia". O Governo precisa deixar de lado esta "passividade" e exigir que a Constituição Federal seja respeitada.