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010714 tortura brBrasil - PCO - O assassinato do coronel militar, Paulo Malhães será finalizado após a prisão de dois novos suspeitos envolvidos no caso.


A Polícia Civil apresentou dois novos nomes como participantes do assassinato do militar, Paulo Malhães. Foram presos na última segunda-feira, dia 30, Alex Sandro de Lima e Maicon José Cândido que supostamente teriam permitido a fuga dos dois "assassinos" presos no dia do crime, os irmãos Anderson e Rodrigo Pires.   

A versão apresentada pela Polícia Civil é de que os irmãos Pires, após a fuga da casa de Malhães, teriam batido com o carro do militar, que haviam acabado de roubar, e então Alex e Maicon foram resgata-los. 

Com a prisão destes dois rapazes, a Polícia Civil já apresentou como encerrada a investigação sobre a morte do coronel Malhães. Outro acusado de cúmplice no crime, é o caseiro Rogério Pires Teles, que teria facilitado o acesso dos assassinos a casa do coronel.

A versão única da Polícia  

O caso do coronel Paulo Malhães e mais um típico caso de falsificação da Polícia para esconder a verdade sobre um crime. Os casos mais recentes são o da família Pesseghini, na qual um garoto de apenas 11 anos foi acusado de atirar a sangue frio nos pais e em uma tia. O detalhe é que o garoto, que supostamente teria se matado após o crime, tinha como pais dois experientes policiais militares. Outro caso, que já foi desmascarado, é o do pedreiro Amarildo, que foi morto por policiais da UPP da Rocinha, no Rio de Janeiro, depois que foi abordado em sua casa e levado a base da PM no local e torturado.

Já no caso do coronel Malhães, é evidente que foi praticado a queima de arquivo. 

A morte do coronel é cercada de incongruências. O militar foi morto no mês de abril, mas no mês anterior, ele havia dado um depoimento na Comissão Nacional da Verdade sobre os seus crimes praticados na Ditadura Militar.  No depoimento, o militar revelou em primeira mão como atuou durante o regime militar, torturando e matando. Falou também do desaparecimento de algumas pessoas, entre elas o do ex-deputado Rubens Paiva e do funcionamento da Casa da Morte em Petropolis-RJ uma das inúmeras casas de tortura da época.

O depoimento repercutiu de maneira estrondosa na cúpula militar, pois o que o todos já sabiam estava sendo contado por um agente direto da repressão. Logo após esse depoimento de Malhães, foi marcado um novo encontro com a Comissão da Verdade, mas que não se concretizou, pois, ele foi morto antes.

Evidentemente que a morte foi encomendada, foi um típico caso de queima de arquivo para calar a boca do militar que estava contando os podres do regime militar brasileiro confirmando de maneira cabal o que todos já sabiam por meio dos sobreviventes da ditadura brasileira que durou 21 anos no Brasil. 


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