O movimento antifascista, nas suas várias expressons, leva anos a reclamar aos sucessivos governos a demoliçom, com destaque para a Associaçom pola Memória Histórica do 36, com longa trajetória de revindicaçom e milhares de assinaturas recolhidas. Também a esquerda independentista dedicou anos a idêntico objetivo: NÓS-UP pintou em várias ocasions de cor de rosa a Cruz do Castro para chamar a atençom sobre a sua permanência, inclusive depois da aprovaçom da Lei da Memória Histórica por parte do PSOE de Zapatero, em 2007.
Entretanto, os sucessivos governos figérom ouvidos moucos às reclamaçons sociais, como na atualidade fai o alegado "socialista" Abel Caballero. Ao invés, o BNG mudou a sua posiçom, passando a reclamar explicitamente a retirada do monumento ao fascismo, em relaçom aos anos em que governou a cidade sem nada fazer ao respeito.
A sentença estabelece que se trata de um elemento arquitectónico "comemorativo de exaltaçom, pessoal ou coletiva, da sublevaçom militar, da Guerra Civil e da repressom da Ditadura", para fundamental a necessidade de se aplicar a lei retirando-o do espaço público.
Longe de constituir umha exceçom, o caso da Cruz franquista de Vigo repete-se ao longo de toda a Galiza, num flagrante incumprimento da legislaçom e umha humilhaçom a dezenas de milhares de vítimas galegas do fascismo.
Neste caso concreto, resta agora comprovar se o PSOE apresenta recurso para evitar que se retira a Cruz inaugurada polo assassino Francisco Franco no Monte do Castro em 1961.