A manifestaçom chega após a aprovaçom da reforma da Lei de Costas, que permite ao governo espanhol ampliar as concessons a empresas como estas passando por cima das teóricas competências da Junta da Galiza; e após meses de declaraçons de representantes do Partido Popular, com o presidente do governo autonómico Alberto N. Feijó à cabeça, chamando à negociaçom com a empresa em contraste com a aparente firmeza pré-eleitoral defendendo o abandono da ria em 2018.

Durante o percurso entre a praça da Ferraria e a da Peregrina ouvírom-se palavras de ordem já clássicas nas mobilizaçons em defesa da ria de Ponte Vedra, exigindo o fecho das duas empresas e a recuperaçom da ria para o povo. Umha das mais repetidas, em relaçom com a recente ampliaçom da Autorizaçom Ambiental Integrada à cloreira ELNOSA por parte da Conselharia de Meio Ambiente, foi a de "Vai-te ELNOSA e leva a Celulose".

A Plataforma 2018 conseguiu agrupar no seu seio umha boa parte do tecido social ponte-vedrês, incluindo no seu seio diversas organizaçons ecologistas, de comunidades de montes, políticas, vicinais, culturais, ou juvenis, contando na manifestaçom de ontem com o apoio a maiores de organizaçons sindicais como a CGT e Federaçom de Ensino da CIG.

Um apoio social do que se laiava o sindicato CCOO por boca do seu secretário comarcal quando em declaraçons à imprensa tentava justificar a escassa assistência e apoios à manifestaçom convocada também ontem (dentro de umha convocatória estatal) por esse sindicato e UGT, com o apoio de Izquierda Unida (partido político nom aderido à Plataforma 2018 polo seu tradicional apoio à permanência de ENCE e ELNOSA em Louriçám).

Ao finalizar a manifestaçom Antia Marinho, em nome da entidade convocante, apelou a continuar com o trabalho mobilizador da Plataforma 2018.

Posteriormente, o escritor e investigador Carlos Solha foi o encarregado de ler um comunicado crítico com a conivência entre ENCE e ELNOSA e as administraçons e onde defendeu a luita contra a presença destas indústrias de enclave como umha luita pola dignidade do povo galego e contra a destruiçom do meio ambiente e do território.