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170414 17afin.redimensionadoGaliza - CEIVAR - Hoje é um dia muito sinalado para os Povos do Mundo. No 17 de Abril comemoramos o Dia Internacional das/os Presas/os Políticas/os e como nom há melhor jeito de honra-las que com trabalho solidário, desde o Organismo Popular Anti-repressivo CEIVAR começamos umha campanha política “POLA LIBERDADE DOS GRITOS E DOS PROTESTOS, POLA LIBERDADE D@S PRES@S POLÍTIC@S.


 

Na jornada de hoje daremos início à campanha pendurando várias faixas nas comarcas galegas com a legenda da campanha, ademais distribuiremos o comunicado a esta nova em diversas línguas, destacando deste modo o caráter internacional do dia.

Igualmente, adiantamos que a campanha terá atividades lúdicas e reivindicativas das que destacamos a concentraçom mensal do 25 de Abril (sexta de fim de mês), o 26 de Abril haverá um concerto nacional em Compostela e o Primeiro de Maio (Dia da Classe Opéraria) CEIVAR sairá ás ruas do País com faixas e brochuras nas principais manifestaçons. Finalmente, o 06 e 07 de Maio deslocaremo-nos até Madrid para apoiar aos presos independentistas Carlos Calvo e Xurxo Rodrigues no seu juízo político ante a Audiência Nacional.

Velaí o comunicado de CEIVAR perante o 17 de Abril

Ceivar renova o compromisso de solidariedade com os independentistas presos adquirido desde 2003

O Dia Internacional de apoio às Presas e Presos Políticos é a jornada de reivindicaçom internacional instituída em 2004 polos organismos anti-repressivos e de solidariedade de distintos países reunidos numha conferência mundial. O objetivo do estabelecimento da data foi recordar e denunciar, a sempre negada existência de presos e presas políticas, reclamar o respeito dos seus direitos polos Estados e governos, exigir a sua liberdade e, finalmente, impulsionar a resoluçom em favor dos Povos e as maiorias sociais dos conflitos políticos, sócio-económicos, ambientais, etc., dos que as retaliadas e retaliados som a sua expressom.

Desde a institucionalizaçom do Dia Internacional dos Presos e Presas Políticas, as oligarquias económicas e financeiras e os Estados submetidos às suas diretrizes, reforçárom em todos os países as políticas de controlo e repressom para imporem a ferro e lume os seus projetos políticos, económicos e identitários. O recurso generalizado à coerçom, o militarismo e a violência é tendência da Colômbia a Euskal Herria, dos Estados Unidos à Sudáfrica, da Alemanha ao Chile, do Egipto à Corsica, da Rússia à Palestina, etc.

As consequências som visíveis. Estados em crise como o Espanhol preparam legislaçons restritivas do exercício das liberdades democráticas como o anteprojeto de Ley de Seguridad Ciudadana ou a contra-reforma do Código Penal, que multiplicam a repressom económica, classificam como terrorismo qualquer luita para esmagá-la com mais contundência, estendem a aplicaçom do Direito Penal do Inimigo ou a Teoria da Contorna, botando mao com mais frequência do que no passado recente da violência e a subordinaçom dos meios aos ditados policiais. Hoje, protesto e auto-organizaçom som mais do que sempre objetivo policial. Somos menos livres. Temos menos direitos.

Agravamento das condiçons de vida dentro das prisons

A existência de presos e presas independentistas galegas nas prisons espanholas e o especial trato penal e penitenciário que recebem som, também, dous sintomas destas tendências gerais, mas sobretodo som-o da vigência dum conflito entre dous projetos políticos mutuamente excluintes: o projeto nacional galego e o projeto imperialista espanhol na Galiza. Neste sentido, a excepcionalidade jurídica e carcerária aplicada aos independentistas galegos presos nom fai mais que constatar aquelo que o Estado nega com tanta insistência: a sua condiçom de prisioneiras e prisioneiros políticos.

Prisom preventiva, dispersom, imposiçom do regime especial FIES-3, isolamentos prolongados, controlo das comunicaçons exteriores, agressons, etc. configuram um quadro geral de tratamento penitenciário que procura a destruiçom pessoal e política dos presos e presas para devolve-los reeducados, isto é derrotados e derrotadas, para a rua. Até tal ponto está ciente o Estado espanhol do exemplo de patriotismo e firmeza que para o País encarnam, que a sua assimilaçom e destruiçom se torna tarefa prioritaria na luita contra o projeto independentista galego.

Reforçar os compromissos

Neste novo Dia Internacional, a nossa homenagem, recordo e solidariedade é para todas as mulheres e homes que enfrentam a repressom mas, em especial, para aquelas e aqueles que, contra vento e maré agüentam com dignidade e coerência regimes penitenciários homicidas e impróprios dum Estado e dum regime que se proclamam “democráticos”. O seu exemplo de entrega generosa e honestidade, em condiçons tam desiguais, brilha com luz própria frente os nosso inimigos, à caste de ladrons de garavata, corruptos e fascistas que hoje regem os destinos da Galiza.

CEIVAR quer renovar e reforçar nesta jornada internacional o compromisso adquirido quando se constituiu em 2003. Renovar e reforçar, dizemos, porque as metodologias repressivas que agora chegam venhem para ficar, e porque, no futuro imediato, com um processo em curso de fascistizaçom do Reino de Espanha e corte de liberdades, organizarmo-nos para combater coletivamente a repressom, visibilizá-la, ativar sensibilidades, construir redes solidárias e de apoio mutuo para resistir e frustrar os seus objetivos. Isto converterá-se numha tarefa imprescindível para vivermos, algum dia,“sem sermos escravos de Espanha”.

Viva Galiza Ceive!!

Vivam @s pres@s independentistas galeg@s!!

Vivam @s pres@s polític@s!!

A nossa solidariedade é imparável!!

 


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