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021012 liberdadeMapuche - Prensa Latina - A situação dos presos mapuches em cárceres da Araucanía chilena amanheceu hoje com um novo ingrediente, depois do início de uma greve de fome na penitenciária de Temuko, por parte de cinco indígenas.


Em um comunicado, os réus, identificados como prisioneiros políticos, anunciaram que a greve começou ontem, como reação à nula resposta da Gendarmaria de Chile à exigência de seus direitos.

Leonardo Quijon, Luís Marileo, Fernando Millacheo, Guido Bahamondes e Cristian Levinao informaram que adotaram a medida ante o conluio do "Estado, os empresários e os latifundiários que manejam as leis contra nós, com o fim de nos manter longe de nossas famílias e seres queridos".

Os presos exigem sua transferência para a prisão de Angol, como o lugar de reclusão mais próximo a seus lares e o fim das "humilhantes e vexaminosas revistas realizadas por parte da Gendarmaria de Chile a familiares e amigos que nos visitam no cativeiro."

O comunicado sublinha que a detenção "é devido a causas de caráter político e não delitivo como o resto dos internos destes centros penitenciários".

No texto, os grevistas enfatizam que se encontram enclausurados por causa da luta que levam a cabo nas comunidades mapuches pela recuperação de territórios considerados ancestrais, que "têm sido arrebatados e super-explorados por parte dos empresários mais ricos do país".

Os réus de Temuko expressam também sua solidariedade aos quatro mapuches que há 37 dias se mantêm em greve de fome na prisão de Angol e exigem uma resposta imediata das autoridades "que arriscam sua vida como resultado de processos arbitrários e pouco claros".

De Angol, Erick Montoya, Rodrigo Montoya, Paulino Levipan e Daniel Levinao exigem que a Corte Suprema de Justiça revise as penas.

Os dois últimos foram sentenciados em agosto passado a 10 anos e um dia de prisão pelo delito de homicídio frustrado a Carabineros (policiais) em serviço e a 541 dias de prisão por porte ilegal de arma de fogo.

Além da revisão de suas causas pela Corte Suprema e a anulação das penas, com sua greve de fome os réus exigem que não haja mais testemunhas ocultas e o fim das montagens político-judiciais contra os comuneiros.


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