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moruaCuba - Al Mayadeen - [Salim Lamrani, Tradução do Diário Liberdade] O opositor cubano participa da Cúpula das Américas entre os dias 10 e 11 de abril no Panamá e leva a palavra de Washington, seu principal patrocinador.


1. Nascido em 1962, Manuel Cuesta Morúa é um opositor cubano, fundador, entre outros, do Partido Arco Progressista de Cuba. Também é coordenador da Plataforma "Nuevo País", que reúne uma parte da dissidência.

2. Favorável a uma mudança de sistema em Cuba, Cuesta Morúa, que também militou na Unión de Jóvenes Comunistas (UJC), é um feroz detrator do Governo e publica regularmente amargas crônicas no site Cubanet, que recebe subsídios da Agência Estadunidense Internacional para o Desenvolvimento (USAID), ela mesma financiada diretamente pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos.

3. A Fundação Nacional para a Democracia (National Endowment for Democracy, NED) financia as atividades de oposição de Cuesta Morúa. A NED foi criada pelo antigo presidente estadunidense Ronald Reagan em 1983, em uma época em que a violência militar havia tomado o lugar da diplomacia tradicional nos assuntos internacionais. Graças a sua poderosa capacidade de penetração financeira, a NED tem como objetivo enfraquecer os governos que se opõem à política exterior de Washington.

4. Segundo o New York Times [artigo de março de 1997], a NED "foi criada há 15 anos para realizar publicamente o que a Central Intelligence Agency (CIA) fez clandestinamente durante décadas. Gasta 30 milhões de dólares por ano em apoiar partidos políticos, sindicatos, movimentos dissidentes e meios informativos em dezenas de países".

5. Em setembro de 1991, Allen Weinstein, pai da legislação que deu nascimento à NED, expressão o seguinte ao Washington Post: "Muito do que fazemos hoje a CIA fez há 25 anos de modo clandestino".

6. Carl Gershman, primeiro presidente da NED, explicou em junho de 1986 a razão de ser da Fundação: "Seria terrível para os grupos democráticos do mundo inteiro aparecer como subsidiados pela CIA. Vimos isso nos anos 60 e por isso acabamos com isso. A Fundação foi criada porque não podíamos seguir fazendo isso".

7. Assim, segundo o New York Times, Allen Weinstein e Carl Gershman, Manuel Cuesta Morúa é financiado por um órgão de fachada da CIA.

8. Manuel Cuesta Morúa coordenou o ataque ao Quartel Moncada em 26 de julho de 1953 que lançou Fidel Castro contra a ditadura militar de Fulgencio Batista apoiada pelos Estados Unidos, ação que desencadeou a Revolução Cubana. O dissidente persuadiu todos os dirigentes latino-americanos a viajar a Cuba a fim de celebrar o 60º aniversário do levante popular em 2013 e fazer, segundo ele, "apologia à violência". Segundo ele, "esse louvor latino-americano e caribenho é [...] uma falta de respeito à nossa história" [1].

9. Para Cuesta Morúa, a Revolução Cubana, cujas conquistas sociais são reconhecidas pelas mais prestigiadas instituições internacionais – particularmente no campo da saúde –, é um fracasso total. Segundo suas palavras, com a implantação do socialismo, Cuba se converteu em um "país sem banheiros públicos, portões com três décadas de sujeira, edifícios quase desmoronando, hospitais prontos para transmitir infecção" [2].

10. Segundo o opositor, o mercado de trabalho em Cuba é sinônimo de "regresso da escravidão no trabalho, agora sem tráfico de escravos" [3]. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) não compactua com esse ponto de vista e, pelo contrário, classifica o sistema cubano de seguridade social como um "milagre" pela proteção que oferece aos trabalhadores e pela baixa taxa de desemprego [4].

11. Nelson Mandela, herói da luta contra o Apartheid, símbolo do combate pela emancipação humana, rendeu homenagem à intervenção cubana na África para ajudar os movimentos de libertação nacional em Angola e na Namíbia, entre outros, e ao Congresso Nacional Africano (ANC) em sua luta contra o regime de Pretória: "Desde os seus dias iniciais, a Revolução Cubana tem sido uma fonte de inspiração para todos os povos amantes da liberdade. O povo cubano ocupa um lugar especial no coração dos povos da África. Os internacionalistas cubanos deram uma contribuição à independência, à liberdade e à justiça na África que não tem paralelo pelos princípios e o desinteresse que a caracterizam" [5]. Thenjiwe Mtintso, embaixadora da África do Sul em Cuba, lembrou a verdade histórica a propósito do compromisso de Cuba com a África: "Hoje a África do Sul tem muitos novos amigos. Ontem esses amigos se referiam a nossos líderes e a nossos combatentes como terroristas e nos intimidavam desde os seus países ao mesmo tempo que apoiavam a África do Sul do Apartheid. Esses mesmos amigos hoje querem que nós denunciemos e isolemos Cuba. Nossa resposta é muito simples, é o sangue dos mártires cubanos e não desses amigos o que corre profundamente pela terra africana e nutre a árvore da liberdade em nossa Pátria" [6]. Mas Cuesta Morúa, por sua vez, longe de render homenagem à solidariedade internacionalista de seu país, denuncia o que chama "o imperialismo revolucionário ao Terceiro Mundo" [7].

12. Do mesmo modo, enquanto o mundo inteiro celebra as missões internacionalistas humanitárias cubanas por todo o planeta, com mais de 50.000 médicos e outro grupo sanitário que trabalha voluntariamente em mais de 60 países do Terceiro Mundo – o exemplo mais recente é a intervenção cubana no oeste da África para lutar contra a epidemia do ebola –, Manuel Cuesta Morúa estigmatiza, ao contrário, "o imperialismo revolucionário ao Terceiro Mundo: em forma de missões militares ou de missões médicas e educativas" [8].

13. Para o opositor, "a Revolução Cubana já não existe mais" pois "foi, por natureza, uma revolução conservadora" sem "possibilidades de uma modernização social, política e cultural coerente, em consonância com a dinâmica mundial: o feminismo, os negros e o movimento homossexual e de lésbicas" [9]. Aqui também Cuesta Morúa contradiz as mais iminentes instituições internacionais que multiplicam as homenagens a Cuba por sua política de integração das minorias. Por exemplo, há unanimidade entre os estudiosos para reconhecer que a Revolução Cubana é sinônimo de emancipação da mulher. Com uma expectativa de vida de 80 anos, uma taxa de mortalidade infantil de 4,6 por mil, uma taxa de mortalidade materna de 0,02%, uma taxa de natalidade de 1,5 filhos, um salário estritamente igual ao do homem por um emprego similar, um direito a uma pensão plena após 30 anos de contribuição, a mulher cubana goza de um status único entre os países em desenvolvimento. Também representa 60% dos estudantes, 44% da população ativa, 66,4% dos técnicos e profissionais do país de nível médio ou superior (professores, médicos, engenheiros, investigadores, etc.), 66% dos funcionários civis, 46% dos cargos de direção no setor econômico e 48,66% dos deputados do Parlamento nacional.

14. Para Manuel Cuesta Morúa, a hostilidade dos Estados Unidos contra Cuba é uma fabricação das autoridades de Havana: "O governo cubano construiu um inimigo formidável para mascarar um regime autoritário" [10]. Assim, a invasão da Bahía dos Porcos de 1961, a ameaça de desintegração nuclear em 1962, o financiamento do terrorismo contra Cuba (3.478 mortos e 2.099 feridos), as sanções econômicas, a agressão política, diplomática e midiática são apenas um "muro narrativo" inventado pelo "regime cubano".

15. Segundo ele, a política dos Estados Unidos em relação a Cuba desde 1959 "ajudou a anunciar o tema dos direitos humanos em Cuba" [11].

16. Manuel Cuesta Morúa é favorável à Lei de Ajuste Cubano que o Congresso dos EUA adotou em 1966, destinada a fomentar a emigração ilegal e o roubo de mentes. Única no mundo, estipula que todo o cubano que entre legal ou ilegalmente nos Estados Unidos, pacífica ou violentamente, depois do 1º de janeiro de 1959, consegue imediatamente depois de um ano e um dia o status de residente permanente. Para o dissidente, a eliminação de tal legislação "seria contraproducente para o controle legal do fluxo migratório" [12].

17. Manuel Cuesta Morúa minimiza o impacto das sanções econômicas contra a população cubana. Segundo ele, trata-se de um simples "embargo" e não de um "bloqueio" e omite apontar assim o caráter extreterritorial, ou seja, contrário ao direito internacional, do estado de sítio imposto à ilha desde 1960 [13].

18. O dissidente cubano é próximo dos círculos de poder estadunidenses. Interveio no Senado a convite do senador Marco Rubio, ferrenho opositor a toda aproximação a Cuba e exigiu que se deixasse de "culpar o vizinho do norte pelos problemas da ilha" [14]. Segundo ele, as sanções econômicas são uma desculpa do Governo cubano para justificar as dificuldades que o país enfrenta, contradizendo assim a comunidade internacional, que condenou em 2014, com esmagadora maioria de 188 votos contra 2 (EUA e Israel), pelo 23º ano consecutivo, o estado de sítio imposto aos cubanos, que constitui o principal obstáculo ao desenvolvimento da ilha.

19. Segundo Cuesta Morúa, a aproximação entre Washington e Havana é uma "vitória estratégica dos Estados Unidos diante do Governo cubano" [15]. O presidente Obama, por sua vez, não compartilha deste ponto de vista e reconhece que a política de hostilidade contra Cuba foi um fracasso total: "Vamos por fim a um enfoque obsoleto que fracassou durante décadas em promover nossos interesses [...] Nenhuma nação nos seguiu na imposição dessas sanções. [...] Depois de tudo, esses últimos cinquenta anos demonstraram que o isolamento não funcionou. É tempo de adotar um novo enfoque. [...] A política estadunidense em relação a Cuba isolou os Estados Unidos de seus sócios regionais e internacionais, limitou a capacidade de influência no continente americano" [16]. John Kerry, secretário de Estado dos Estados Unidos, concorda com a análise: "Não só esta política fracassou [...] mas também isolou os Estados Unidos ao invés de isolar Cuba" [17].

20. O dissidente cubano é um grande admirador do modelo estadunidense. Segundo ele, "o modelo de êxito e bem-estar, e não só para a geração de nossos filhos, está nos Estados Unidos. Muitos de nossos pais e avós viajam para lá para se inserir na generosa estrutura de seguridade social que se oferece naquele país para os idosos" [18]. Pouco importa se todos os indicadores contradizem essa afirmação. Um exemplo: segundo as estatísticas oficiais, enquanto os Estados Unidos são o país mais rico do mundo, ao menos 14,5% da população vive abaixo da linha da pobreza, ou seja, 45,3 milhões de pessoas. Do mesmo modo, 19,9% dos menores de 18 anos vivem na pobreza [19].

21. Manuel Cuesta Morúa denuncia os países da nova América Latina, a saber, Venezuela, Equador, Bolívia, Nicarágua, Brasil e Argentina e fustiga "o antinorte-americanismo histórico da região [que] [...] adia [...] a defesa íntegra dos valores democráticos no hemisfério" [20]. Segundo ele, nenhum dos presidente que chegaram ao poder por meio do voto reconhecidos por sua transparência pelas instituições internacionais é legítimo: "Alguém acredita de verdade que a Kirchner, os Lula, Correa, Morales, Ortega e Maduro são democratas?".

22. Em troca o dissidente cubano rende homenagem à Organização de Estados Americanos, "única organização [...] que conta com mecanismos consolidados, com uma referência e uma experiência tradicional" [21]. Além desta entidade, tradicionalmente submissa aos Estados Unidos ao ponto de receber o apelido de "Ministério das Colônias", suscita um repúdio crescente na América Latina, em benefício das novas estruturas de integração baseadas na igualdade soberana e reciprocidade como a Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (CELAC), fundada em 2011, que agrupa os 33 países do continente americano – mais além das diferenças políticas e ideológicas – com a exceção de Canadá e Estados Unidos.

23. De fato Manuel Cuesta Morúa expressa sua oposição aos processos de integração na América Latina se não se realizam sob a tutela estadunidense. Para ele a CELAC é um "fantasma político de estreia recente", "sem mecanismos, instituições, [nem] representatividade política", "da qual ninguém em sã consciência falará por um longo tempo, se acaso o fizer no futuro" [22].

24. Desde 1959 um dos principais pilares da política exterior dos Estados Unidos em relação a Cuba tem se constituído em organizar, assessorar e financiar uma oposição interna a fim de conseguir uma "mudança de regime". Se essa política foi clandestina de 1959 a 1991, agora é pública e está assumida por Washington. Assim, a lei Torricelli de 1992, a lei Helms-Burton de 1996, a Comissão de Assistência para uma Cuba Livre em seus relatórios de 2004 e 2006, prevêm um financiamento da oposição interna em Cuba que chega a 20 milhões de dólares anuais.

25. Em uma palavra, Manuel Cuesta Morúa, que reside em Cuba e se beneficia de todas as vantagens do sistema de proteção social do país, é um dissidente vinculado ao poder estadunidense por meio da NED, um órgão de fachada da CIA que contribui financeiramente ao desenvolvimento de suas atividades de oposição ao Governo de Havana.

Notas:

[1] Manuel Cuesta Morúa, "Progresistas muy raros", Cubanet, 2 de agosto de 2013. http://www.cubanet.org/articulos/progresistas-muy-raros/(sitio consultado el 7 de abril de 2015)

[2] Manuel Cuesta Morúa, «La revolución pudo haberse escapado por la alcantarilla», Cubanet, 12 de agosto de 2013.http://www.cubanet.org/otros/la-revolucion-pudo-haberse-escapado-por-la-alcantarilla/ (sitio consultado el 7 de abril de 2015)

[3] Manuel Cuesta Morúa, «La piñata, la represión y el capitalismo en Cuba», Cubanet, 2 de mayo de 2014. http://www.cubanet.org/opiniones/63383/ (sitio consultado el 7 de abril de 2015)

[4] Granma, «Director regional de OIT califica de 'casi un milagro' sistema cubano de seguridad social», 30 de marzo de 2005.

[5] Salim Lamrani, Cuba. Ce que les médias ne vous diront jamais, Paris, Editions Estrella, 2009, prologue.

[6] Piero Gleijeses, «Cuito Cuanavale: batalla que terminó con el Apartheid», Cubadebate, 23 de marzo de 2013.

[7] Manuel Cuesta Morúa, «Los muertos no hablan de revolución», Cubanet, 22 de enero de 2014. http://www.cubanet.org/destacados/los-muertos-no-hablan-de-revolucion/ (sitio consultado el 7 de abril de 2015)

[8] Ibid.

[9] Manuel Cuesta Morúa, «Los muertos no hablan de revolución», Cubanet, 22 de enero de 2014. http://www.cubanet.org/destacados/los-muertos-no-hablan-de-revolucion/ (sitio consultado el 7 de abril de 2015)

[10] Agustina Ordoqui, «'La apertura de Cuba es el fin del modelo, pero no del gobierno'», Infobae, 15 de marzo de 2015.http://www.infobae.com/2015/03/15/1716051-la-apertura-cuba-es-el-fin-del-modelo-pero-no-del-gobierno (sitio consultado el 7 de abril de 2015)

[11] Ibid.

[12] Manuel Cuesta Morúa, «La ley 'asesina' que permite comer a muchos cubanos», Cubanet, 28 de noviembre de 2013.http://www.cubanet.org/articulos/la-ley-asesina-que-permite-comer-a-muchos-cubanos/ (sitio consultado el 7 de abril de 2015)

[13] Ibid.

[14] 14ymedio, "Opositores cubanos hablaron en la audiencia del Senado de Estados Unidos", 3 de febrero de 2015.http://www.14ymedio.com/internacional/Opositores-hablaron-audiencia-Senado-Unidos_0_1718828110.html (sitio consultado el 7 de abril de 2015)

[15] Manuel Cuesta Morúa, «Cuba: la derrota estratégica I », Cubanet, 21 de mayo de 2014. http://www.cubanet.org/opiniones/cuba-la-derrota-estrategica/ (sitio consultado el 7 de abril de 2015)

[16] The White House, « Barack Obama's Speech: Charting a New Course of Era », 17 de diciembre de 2014. http://www.whitehouse.gov/issues/foreign-policy/cuba (site consulté le 17 décembre 2014)

[17] John Kerry, "Statement by Secretary Kerry: Announcement of Cuba Policy Changes", U.S. Department of State, 17 de diciembre de 2014.http://iipdigital.usembassy.gov/st/english/texttrans/2014/12/20141217312131.html#axzz3MC4Z8Upx (sitio consultado el 17 de diciembre de 2014)

[18] Manuel Cuesta Morúa, «La derrota estratégica II», 22 de mayo de 2014. http://www.cubanet.org/opiniones/cuba-la-derrota-estrategica-ii/(sitio consultado el 7 de abril de 2015)

[19] The United States Census Bureau, "2013 Highlights", 2014. http://www.census.gov/hhes/www/poverty/about/overview/ (sitio consultado el 7 de abril de 2015)

[20] Manuel Cuesta Morúa, « Cuba y las democracias en América Latina", Cubanet, 28 de abril de 2014. http://www.cubanet.org/opiniones/cuba-y-las-democracias-en-america-latina/ (sitio consultado el 7 de abril de 2015)

[21] Manuel Cuesta Morúa, « Desconcierto en las Américas ante Venezuela", Cubanet, 5 de marzo de 2014. http://www.cubanet.org/opiniones/desconcierto-en-las-americas-ante-venezuela/ (sitio consultado el 7 de abril de 2015)

[22] Ibid.

Salim Lamrani é Doutor em Estudos Ibéricos e Latino-americanos da Universidade Paris Sorbonne-Paris IV, é professor-titular da Universidade de la Reunión e jornalista, especialista nas relações entre Cuba e Estados Unidos.


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