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010813 obama criminosoSíria - Contrainjerencia - [Manuel Freytas, tradução do Diário Liberdade] O enviado especial da ONU na Síria, Lakhdar Brahimi, foi contundente: EUA e o Reino Unido ainda não apresentaram à ONU prova do uso de armas químicas por parte do Governo sírio.


Por sua vez, as autoridades russas expressaram que é inoportuno falar sobre a reação do Conselho de Segurança da ONU sobre a situação na Síria até que os inspetores não apresentem seu relatório. Desta maneira, cai o argumento central que utilizam Washington e as potências imperiais para justificarem um bombardeio e uma intervenção militar na Síria.

E para os especialistas alheios à estratégia e à propaganda do eixo EUA-UE-Israel, o ataque químico que deixou mais de 500 mortos e 3.000 feridos foi planificado pelos operativos da CIA e a inteligência britânica e israelense, e executado pelos comandos mercenários "rebeldes" que operam no terreno.

A manobra foi preparada minuciosamente por uma campanha mediática a nível internacional, executada sistematicamente durante dois anos, com denúncias constantes (avalizada por servidores públicos das potências e representantes dos "rebeldes") que acusavam o governo de Bashar al Assad de acumular armas químicas em seus arsenais com o objetivo das utilizar em massa contra a população síria.

O ataque perpetrado a 21 de agosto atuou como detonante justificatório a nível internacional de uma intervenção militar dos EUA e da OTAN para destruir a capacidade operativa do exército, sobretudo seu potencial aéreo, e facilitar o avanço dos mercenários internacionais que buscam controlar a Síria dentro de um plano desenhado por EUA e seus aliados.

A agressão com armas químicas realizou-se em um momento que o exército vinha impingindo severas derrotas às forças mercenárias financiadas e treinadas pelos EUA, as potências europeias e os países do Golfo com a Arábia Saudita e Qatar à cabeça.

A pressa dos EUA, Grã-Bretanha e França por lançar o ataque aéreo e naval contra a Síria obedece ao objetivo de aproveitar o consenso internacional antes de que as investigações dos inspetores da ONU avancem e se comprove com certeza a falta de responsabilidade do governo sírio no ataque.

Para especialistas russos citados pela agência Ria Novosti, a acusação contra Al Assad carece de peso, já que contraria a lógica que sustenta que quem vai ganhando a guerra por meios convencionais nunca executa ações de crimes coletivos que lhe tire sustento de apoio entre a população civil.

Desta maneira, sustentam os especialistas, na lógica do "beneficiário" desse ataque em massa com armas químicas não se inscreve o governo sírio, mas seus inimigos que o utilizaram para o desacreditar ante a sociedade síria e justificar a intervenção armada dos EUA e da OTAN para terminar de destruir a capacidade ofensiva militar e a infraestrutura do governo sírio. 


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