A reivindicaçom é a mesma: "somos emigrantes, nom defraudadores/as", em referência à cobrança arbitrária que definem como "golpada" oficial do governo espanhol dirigida contra as escassas poupanças dos e das emigrantes retornados.
As sançons impostas polo governo espanhol apontam para umha suposta e inexistente "fraude" desse coletivo de trabalhadores e trabalhadoras, o que é denunciado de maneira constante, reivindicando toda umha vida de trabalho honrado que os governos do PP tentam questionar com base em normas que pretendem igualá-los com especuladores ou defraudadores.
A denúncia concreta é pola discriminaçom no pagamento de impostos, superiores aos pagos pola populaçom trabalhadora no interior do País, o que consideram um "abuso". Exigem que Feijó e o seu governo defenda o coletivo emigrante perante o ministro das Finanças, Montoro, e o resto do executivo espanhol, protagonista da "perseguiçom" de que som alvo.
Normas nada claras e em mudança constante explicam a falta de pagamento de impostos a Espanha, enquanto sim pagárom nos países em que desenvolvêrom os seus trabalhos durante anos. Daí que rejeitem agora o pagamento de supostos "atrasos" desproporcionados, de milhares de euros, dos quais nom tinham tido notícia anteriormente e que nom podem afrontar.
O coletivo anuncia umha próxima manifestaçom nacional em Coristanco para fazer força em defesa dos direitos do coletivo emigrante retornado, organizado na Coordenadora Nacional de Emigrantes Retornados, que agrupa centenas de galegas e galegos atingidos polas medidas fiscais do executivo espanhóis. Reclamarám que se retirem as sançons e os juros de demora, mas também os supostos atrasos, assim como a modificaçom da lei 35/2006, origem do conflito.