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Galiza - Diário Liberdade - cavalos[Atualizado às 11:30h de 15.11.12] As previsons mais otimistas fôrom ultrapassadas e as cidades da Galiza e Portugal vivêrom importantes mobilizaçons de massas neste 14 de novembro.


Foto: A praça da América encheu numha histórica manifestaçom popular na principal cidade industrial galega, Vigo.

Galiza 

As multitudinárias manifestaçons vividas ontem na Galiza completam umha jornada de luita de grande êxito, apesar da campanha reacionária dos meios de comunicaçom burgueses e do governo contra o elementar direito à rebeliom de um povo submetido a políticas criminais de empobrecimento generalizado com a escusa da crise provocada polo grande capital.

Polo meio-dia de ontem marchárom nas ruas da Galiza mais de umha dúzia de manifestaçons, entre as unitárias e as das forças sindicais minoritárias, que enchêrom as ruas das cidades e vilas com muitos milhares de pessoas contra as políticas de austeridade dos governos e da troika.

Vigo registou, como é costume, a maior mobilizaçom, como se vê na panorámica fotográfica da praça da América, que acompanha esta crónica. Foi umha mobilizaçom unitária da CIG, UGT e CCOO, contra o saque do povo e por umha outra política económica e social.

Também fôrom muito grandes as manifestaçons da Corunha e Ferrol, com registos nom vividos há muito tempo, mas também Compostela, Ponte Vedra, Lugo, Ourense, Vila Garcia, Burela... a tendência foi geral e ratificou que as urnas nom som o único nem mais fiável medidor do estado de ánimo social. Quando os partidos da esquerda reformista apontavam para umha derrota na greve, decorrente da sua própria derrota particular no 21 de outubro, o povo demonstrou disponibilidade para dar a batalha contra a direita reacionária e contra o poderoso grande capital.

Multitudinário piquete em Vigo e grande manifestaçom anticapitalista em Compostela

Sem dúvida, um dos factos mais marcantes neste 14N foi o multitudinário piquete que percorreu as ruas de Vigo na tarde do 14N, muito após o ponto álgido da jornada e demonstrando assim que a greve de ontem nom foi como outras. Várias centenas de pessoas tomárom a maior cidade galega. Os piquetes dirigírom-se ao El Corte Inglés, onde exigírom o seu fechamento, perante a apariçom massiva de forças policiais para proteger esta importante entidade do regime capitalista. Houvo barricadas de lume nas ruas próximas do centro comercial. Umha loja da rede Blanco sofreu um incêndio.

Em Compostela, onde à manhá se vivera umha gigantesca manifestaçom convocada principalmente por CIG, CCOO e UGT, também adquiriu umha inesperada adesom a manifestaçom anticapitalista da tarde convocada por CNT e CUT, com vários milhares de assistentes, apesar das manifestas desvantagens de tamanho, e portanto de capacidade de convocatória, que esses dous sindicatos sofrem.

Esta foi a janela de acompanhamento ao vivo, na qual se pode consultar o histórico:

 

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E aqui umha mostra fotográfica das manifestaçons que percorrêrom o centro das principais cidades e vilas galegas hoje. 

Portugal

Também Portugal viveu hoje umha jornada histórica, com "umha das das maiores greves de sempre" na análise urgente realizada pola convocante CGTP, central sindical maioritária.

Nas manifestaçons participárom milhares de pessoas em dúzias de cidades um pouco por todo o país. Arménio Carlos, líder da CGTP, afirmou que se trata da "uma das "maiores greves desde o 25 de Abril, que demonstra de forma inequívoca a indignação e descontentamento do povo português contra este governo".

Fortes enfrentamentos em Lisboa

As cenas de enfrentamento mais direto decorreram, precisamente, no final dessa multitudinária manifestação em Lisboa. Os milhares de manifestantes dirigiram-se ao Parlamento o acto final convocado pela CGTP-IN. O edifício estava fortemente custodiado por elementos das forças de repressão.

Começou logo após o depoimento do líder sindical Arménio Carlos o lançamento de pedras por alguns manifestantes contra os agentes armados, precedido do derrubamento das grades de proteção do Parlamento, e que se prolongou, segundo o nosso repórter em Lisboa, por hora e meia. Deu início longo uma carga policial contra o conjunto dos e das manifestantes, que acabou por dar numa situação de luta generalizada nas ruas por volta de São Bento. Os enfrentamentos prolongaram-se até a meia noite, com perseguições, cargas policiais (fazendo uso mesmo de cães) e detenções respondidas com lume nas ruas. Segundo o nosso repórter, terá havido 21 polícias e 27 manifestantes feridos, além de várias detenções.

O Diário Liberdade publicará nas próximas horas e dias galerias de fotos sobre todo o acontecido ao longo do 14N em Lisboa, graças ao trabalho do fotógrafo Luis Nunes. A seguir, o vídeo da intervençom em que Arménio Carlos fai balanço urgente da jornada de Greve Geral em Portugal.


 

[Fotos] Luita nas ruas galegas e portuguesas ao longo da madrugada

[Atualizado às 10:30h de 14.11.12] As primeiras horas da greve geral na Galiza e em Portugal apresentam já um balanço positivo para a classe trabalhadora e negativo para os patrons, os governos da direita e os meios de comunicaçom ao seu serviço.

A recolha do lixo e os turnos nocturnos das principais fatorias e serviços públicos da Galiza e de Portugal mostrárom no início da greve umha maior participaçom tanto nos piquetes como na adesom dos e das trabalhadoras do que em convocatórias anteriores, segundo as fontes consultadas polo Diário Liberdade. Também lonjas, portos aeroportos, serviços de transporte e polígonos industriais e comerciais notárom a greve geral convocada.

piquetevigo noiteContinuaremos a informar minuto a minuto nas páginas do Diário Liberdade durante este dia 14 de novembro, jornada histórica em que a Galiza, Portugal e outros países europeus protagonizam umha importante luita em defesa dos direitos das maiorias sociais contra o grande capital. Agradecemos também o envio de fotografias, links, informaçons e denúncias ao longo do que resta de jornada, as quais iremos publicando no twitter habilitado para esta jornada informativa: . Aí pode ser consultado todo o material já publicado sobre a atividade grevista até estes momentos e aí continuamos a ver-nos durante o resto da jornada.

Galiza

Paralisaçons maioritárias e açons diretas nas grandes cidades e centros de trabalho, em zonas industriais de Vigo, Corunha, Ferrol e outras cidades do País, junto à atuaçom policial, em funçom da importante presença de piquetes nas ruas e dos sucessos progressivamente conseguidos, marcárom as horas até agora decorridas da jornada de greve geral na Naçom Galega. A polícia espanhola detivo na capital da Galiza um sindicalista da CNT e houvo enfrentamentos e cargas policiais de pequena magnitude.

Também o transporte, tanto aéreo como terrestre, foi fechado já, tal como importantes centros de distribuiçom de produtos, apesar da tentativa policial de dar cobertura a fura-greves e patrons contra o legítimo direito à greve, tradicionalmente impedido com coaçons patronais que tornam imprescindível a presença de piquetes como os que ao longo da noite circulárom um pouco por toda a Galiza.

Barricadas e fogos controlados contra multinacionais como El Corte Inglés fôrom também sinais inequívocos da vontade operária de exercer o direito à greve. Na Corunha, Vigo, Ourense ou Compostela, houvo açons decididas como a construçom de barricadas nos principais polígonos industriais e comerciais dessas cidades. Entretanto, a manipulaçom informativa do capital terá menos foça desta vez, polo menos na cidade da Corunha: o jornal burguês La Opinión nom saiu hoje às ruas.

Em Ferrol duas sucursais bancárias fôrom atacadas com dispositivos explosivos provocando importantes danos, sem que polo enquanto trascendessem mais detalhes e criando-se o silenciamento por volta do assunto. 

O Diário Liberdade conseguiu tirar fotografias dessas sucursais atacadas, apesar dos impedimentos expressos da polícia espanhola. Podedes vê-las na galeria fotográfica a seguir, na que se recolhem por ordem cronologica e geográfica imagens destas horas de luita:

Citröen, Cespa, Zonas industriais como a Grela (Corunha), Sabom (Arteijo), Rio do Poço (Trasancos)... mas também o pequeno comércio, que já confirmou que nom irá abrir as portas neste dia 14, indicam umha importante incidência da paralisaçom, com a qual se espera poder marcar um ponto de inflexom na resistência popular contra os planos do grande capital. O porto de Vigo, o maior porto pesqueiro do mundo, está inoperativo.

O transporte ferroviário está completamente suspendido em todo o país, e no que vai de manhá cidades como Compostela também estám sem transporte coletivo rodoviário, com a estaçom de autocarros completamente inoperativa e os serviços mínimos sem se cumprir.

Ao meio-dia deste 14 de novembro, mais de 15 mobilizaçons marcharám por outras tantas localidades da Galiza, tal como temos informado nos últimos dias nas páginas do Diário Liberdade.

Portugal

Também em Portugal, a convocatória da CGTP, à qual aderírom alguns sindicatos filiados à UGT, está a mostrar a crescente revolta do povo português contra os cortes e agressons do governo e da troika comunitária. Serviços estatais públicos, transportes e grande indústria nos principais centros operários do País confirmam essa perceçom.

Comboios e Metro de Lisboa ficárom totalmente paralisados, e transportes fluviais têm agendados apenas serviços mínimos. A Carris foi convenientemente ajudada pola força (literalmente) policial para poder trabalhar com 'normalidade' (se se considerar normal que a polícia se ponha ao serviço do capital num país afundido no desemprego, a precariedade e a desproteçom social mais absoluta).

O Diário Liberdade dispom de material gráfico que publicará selecionado e editado nas próximas horas.

Além da central sindical maioritária, diferentes movimentos sociais criados nos últimos anos de crise, como Plataforma 15 de Outubro, MAS, MCD, MSE e M12M, vam participar em convocatórias ao longo do dia 14, em defesa dos direitos sociais e laborais, especialmente dos setores mais desfavorecidos pola atual crise capitalista.

As diferentes iniciativas convergirám com a lançada pola CGTP, às 14:30, no Rossio, donde partirám em direçom à Assembleia da República, como em ocasions anteriores.

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Galiza e Portugal aquecem motores numha nova jornada de greve geral

[Atualizado às 20:30h de 13.11.12] Começamos já a informar sobre o desenvolvimento das horas prévias ao início da greve geral na faixa ocidental da Península Ibérica, em dous países: Galiza e Portugal.

Nestes momentos, as sedes das diferentes centrais sindicais na Galiza acolhem assembleias preparatórias do trabalho dos piquetes, que tentarám garantir o respeito polo direito à greve por parte do patronato, a polícia e os meios de comunicaçom, que por seu turno já iniciárom umha intensa campanha de contaminaçom ideológica contra a defesa do exercício desse direito.

Nas primeiras horas da noite, coincidindo com mudanças nos turnos de diferentes empresas, começará a jornada em setores como a recolha do lixo ou o transporte, assim como em zonas industriais em cidades como Vigo, Ferrol, Compostela, Corunha, etc.

No caso da Galiza, é a segunda greve geral contra o governo do PP nos últimos 10 meses. Antes disso, houvo mais umha contra o do PSOE no passado ano.

Quanto a Portugal, convém lembrar que é umha hora mais cedo, já que Espanha impom à Galiza o horário espanhol. Porém, existem já alguns dados que indicam umha importante adesom a greve, como a suspensom de 200 voos nesta quarta-feira no aeroporto de Lisboa, devido ao aviso dos bombeiros sapadores de que aderem à jornada reivindicativa.

A partir destes momentos, informamos sobre o desenvolvimento destas primeiras horas tanto na Galiza como em Portugal. 

Para além das informaçons sobre a Galiza, e Portugal, divulgaremos outras doutros países europeus que também participam na greve geral deste 14-N, na medida que nos for possível.

Lembramos às nossas leitoras e leitores que podem enviar-nos informaçons, fotos, denúncias e todo aquilo que acharem de interesse para divulgarmos da melhor maneira o que os grandes media da burguesia tentarám ocultra: a luita da nossa classe em defesa dos seus direitos.


 

220912 manifpor1[18:00 de 13.11.12] Diário Liberdade vai começar acompanhamento ao vivo da Greve Geral

Em poucas horas começaremos o acompanhamento ao vivo desta Greve Geral de 14N.

Como informamos faz poucos dias, no marco da Greve Geral Internacional, a Galiza e Portugal vão às ruas, e vamos acompanhar o que acontecer nesses dois países ao longo dessas 24 horas.

Será através da caixa em atualização contínua que podes ver a seguir e do twitter do Diário Liberadade destinado em exclusivo ao acompanhamento de eventos minuto a minutoConvidamos-te a aderires para receber toda a informação sobre a Greve Geral desde o minuto um: 

A informação será construida entre todas e todos

Esperamos o teu email ou a tua chamada, enviando-nos fotografias desde a manifestação ou piquete no que participas. Informando-nos das ações de luta que conheças, e da última hora na tua cidade ou vila.

Habilitamos as seguintes formas de contacto:

- Via email (via preferente de contacto): diarioliberdade@gmail.com - Permanentemente revisaremos o correio.

- Via telefónica (para situações urgentes ou se é impossível escrever um email).


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