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50_Kennedy_Killed-300x231.jpgEstados Unidos - Rebelión - [Said Alami, Tradução do Diário Liberdade] Recentemente se comemorou o aniversário de 50 anos do assassinato do presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy, em 22 de novembro de 1963 na cidade de Dallas, Texas. 


 Não vamos aqui tentar explicar como aconteceu o magnicídio, só me limitarei a jogar luz ao mais que hipotético papel dos Serviços Secretos exteriores de Israel, o Mossad, naquele magnicídio que, de fato não beneficiou ninguém neste mundo tanto como beneficiou Israel. No entanto, a imprensa estadunidense da época procurou ignorar estes fatos, e, por consequência, a maioria dos meios de comunicação ocidentais fizeram o mesmo.

Chega a ser incrível que, meio século depois, siga sem explicação por parte das autoridades estadunidenses o mais importante magnicídio de sua história. Parece que isso tampouco interessou ao FBI ou à CIA, amplamente infiltrados pelo Mossad, resolver este caso. Sobre a infiltração do Mossad no FBI e na CIA, foram reiteradas vezes demonstrados repetidos casos de espionagem israelense contra os Estados Unidos – descobertos nas últimas décadas e arquivados misteriosamente, sem mais consequências –, como foi o caso protagonizado pelo cidadão estadunidense-israelense Jonathan Jay Pollard, alto funcionário da Administração americana. Numerosos oficiais e funcionários de ambos os corpos de Segurança e Inteligência estadunidenses são, além de cidadãos estadunidenses, judeus naturalizados israelenses e, em muitos casos, com anos de residência em Israel.

Teorias sobre o magnicídio

São numerosas as teorias sobre o assassinato de Kennedy difundidas amplamente pelos meios de comunicação americanos após o magnicídio. Uma das mais importantes é a referente à conspiração da CIA para assassinar o presidente. No entanto, esta teoria conduz, em realidade, a acusar Israel, pois a Agência Central de Inteligência está desde sempre fortemente infiltrada pelo Mossad.

Esta teoria se baseia na profunda inimizade a JFK que reinava na CIA em 1963 por causa da negativa de Kennedy em apoiar militarmente essa agência na invasão da Baía dos Porcos, que fracassou miseravelmente, o que reforçou extremamente a revolução castrista em Cuba. Kennedy estava farto dos desmandos da CIA e disse ao seu colaborador, Clark Cliford, pouco depois do fracasso em Cuba: "quero desmantelar em mil pedaços a CIA e jogá-los aos quatro ventos". Israel, mediante seus homens na CIA, estava ciente dessas relações de máxima tensão entre Kennedy e a agência.

Outra teoria é a que implica o crime organizado como responsável pelo assassinato de Kennedy, porque este havia declarado guerra à máfia. Veremos mais adiante como muitos dos principais cabeças do submundo estadunidense eram judeus fortemente ligados à Israel e ao sionismo.

Por que Israel assassinou Kennedy

Documentos desclassificados nos últimos anos, tanto em Israel quanto nos Estados Unidos, revelam com dados concretos o que já era conhecido a grosso modo aquele fatídico dia 22 de novembro de 1963: a forte tensão então existente entre o presidente Kennedy e o então primeiro-ministro de Israel, David Ben Gurion, a respeito da insistência de JFK na necessidade de que Isreal permitisse que cientistas estadunidenses inspecionassem periodicamente a então recém-construída central nuclear de Dimona, no deserto de Neguev, obra realizada pela França.

Tudo começou quando, em 1960, a Administração do então presidente dos Estados Unidos, Eisenhower (que na guerra de Suez de 1956 havia exigido à Grã-Bretanha, França e Israel deterem imediatamente seu ataque triplo contra o Egito) pediu a Ben Gurion explicações sobre uma misteriosa construção perto de Dimona, no meio do deserto. Os israelenses afirmaram que se tratava de uma central têxtil inofensiva. No entanto, a CIA seguiu investigando e obteve fotografias das instalações de Dimona que foram classificadas como "top secret", mas pouco depois o The New York Times as publicou.

Quando o presidente Kennedy tomou posse de seu cargo, em 20 de janeiro de 1961, a questão de Dimona se havia convertido em uma autêntica bomba-relógio nas relações entre Tel Aviv e Washington. A Administração Kennedy mantinha suas exigências sobre Dimona, o que Israel se esquivava alegando então que o local era uma central nuclear mas que tinha fins pacíficos. Washington, como forma de pressionar Israel, se negou a convidar Ben Gurion a visitar a Casa Branca.

Para amenizar a tensão e poder ter uma conversa com Kennedy, Ben Gurion aceitou permitir uma visita de inspeção de cientistas americanos à central de Dimona, que foi realizada em 20 de maio de 1961. As autoridades americanas selecionaram dois cientistas para essa missão, Ulysses Staebler e Jess Croach, que chegaram a Israel três dias antes de visitar o local. Ambos certificaram em Washington, em um informe, que a central nuclear israelense tinha fins pacíficos.

A partir desse informe foi possível realizar um encontro entre Kennedy e Ben Gurion no dia 30 de maio de 1961, no hotel Waldorf Astoria, em Nova York, que foi denominada pelo "affaire" Dimona mas transcorrida em um ambiente tranquilo. O confronto foi adiado para depois.

Ben Gurion, consciente de que Israel era um estado débil e economicamente dependente das doações de poderosas famílias judias e organizações sionistas no exterior, especialmente nos Estados Unidos, temia as possíveis sanções econômicas estadunidenses, que, obviamente, seriam uma catástrofe para o estado recentemente implantado. Assim, o mandatário israelense "enrolava" as conversas com Kennedy sobre as visitas periódicas de cientistas americanos a Dimona.

Finalmente Kennedy se cansou e escreveu uma carta pessoal a Ben Gurion, em 18 de maio de 1963, que continha claras ameaças de isolar internacionalmente Israel se este não permitisse uma equipe de cientistas americanos a inspecionar Dimona. Em vez de responder àquela carta, Ben Gurion demitiu-se subitamente de seu cargo.

"Algumas cartas trocadas entre JFK e Ben Gurion seguem sendo classificadas. Nem sequer aos altos cargos da inteligência estadunidense, dotados de especiais habilidades em matéria de segurança, é permitido o acesso a estes documentos potencialmente explosivos". (Final Judgment, The Missing Link in the JFK Assassination Controversy, Michael Collins Piper)

Uma nova carta de Kennedy foi entregue a Levi Eshkol, dez dias após a posse deste de seu cargo de primeiro-ministro de Israel, em 5 de julho de 1961. Desde aquela mensagem contundente enviada pelo presidente Eisenhower a Ben Gurion em plena guerra de Suez (1956), Israel não recebia uma carta procedente de Washington tão desafiante como essa. O presidente americano advertia Israel que o compromisso estadunidense a seu favor poderia sofrer sérios danos se Tel Aviv não deixasse Washington ter "informações confiáveis" sobre a atividade nuclear israelense. Na carta, Kennedy especificava com detalhes como deveriam ser realizadas as inspeções periódicas estadunidenses na central nuclear de Dimona. Na realidade, Levi Eshkol via naquela carta um claro ultimato.

Cinco primeiros-ministros de Israel envolvidos?

Não se sabe exatamente qual daqueles dois primeiros-ministros – Ben Gurion ou Eshkol – havia tomado a decisão de assassinar Kennedy, pois ambos tinham um passado de terroristas consumados. Ben Gurion era o promotor e fundador do grupo judeu armado Hashomer, na Palestina em 1909, além de ter sido membro da Legião Judia do Exército britânico na Primeira Guerra Mundial. Eshkol não ficava atrás, pois foi um dos cabeças da organização terrorista Haganah, cuja origem era precisamente o Hashomer. Qualquer um desses dois criminosos, acusados nos anos 30 e 40 por seus múltiplos assassinatos e atentados pela polícia britânica na Palestina e no resto do mundo, e elevados posteriormente ao cargo de primeiro-ministro, podia ser o idealizador do assassinato de Kennedy, ainda que Eshkol tenha sido o que colocou o plano em prática.

Um terceiro terrorista e "futuro" primeiro-ministro de Israel, Yitzhak Shamir, tomou parte na conspiração para assassinar Kennedy. Durante o domínio britânico na Palestina, Shamir era membro do grupo terrorista judeu Irgun, ingressando mais tarde no Lehi, outra organização terrorista judia na Palestina.

Quando Eshkol tomou posse de seu cargo de primeiro-ministro, Shamir era chefe do comando de assassinatos do Mossad, onde serviu de 1955 a 1965, período em que residia a maior parte do tempo em Paris, onde se localizava a sede europeia do Mossad. Shamir se dedicava no Mossad, entre outras coisas, a executar a chamada Operação Damocles, na qual foram assassinados vários cientistas alemães que haviam saído do Egito após a revolução dos Oficiais Livres, em 1952, e a chegada de Nasser ao poder.

Um ex-alto oficial dos Serviços Secretos franceses acusou Shamir de ter contato pessoal com os futuros organizadores e executores do assassinato de Kennedy.

Um quarto terrorista e "futuro" primeiro ministro de Israel, Menachem Begin, reclamado pela justiça britânica durante o mandato britânico na Palestina, participou também, em 1963, na conspiração para assassinar Kennedy. Begin havia militado na organização terrorista Irgun até converter-se, em 1943, em seu líder. Foi ele quem ordenou a matança do hotel Rei Davi, em Jerusalém, em 1946, na qual foram assassinadas 91 pessoas. Dois anos mais tarde, 132 terroristas do Irgun, comandados pelo próprio Begin, perpetraram a famosa chacina de Deir Yasin, em que foram assassinadas duas centenas de aldeões palestinos, incluindo mulheres e crianças.

Ficou provado, graças a declarações de testemunhas e documentos desclassificados, que, semanas antes do magnicídio em Dallas, Begin teve contatos com Micky Cohen, o homem de confiança na Costa Oeste dos EUA da figura mais importante do crime organizado do país, o judeu Meyer Lansky, personagem central na conspiração contra a vida de Kennedy, como veremos mais adiante. Cohen foi quem recrutou o judeu Jack Ruby – que, por sua vez, pertencia ao sindicato do crime de Lansky – para que assassinasse Lee Harvey Oswald, acusado de ser o autor material do assassinato de Kennedy. Segundo o livro de Collins Piper, Micky Cohen colaborou estritamente com Menachem Begin nas semanas anteriores ao magnicídio.

Um quinto "futuro" primeiro-ministro de Israel, Yitzhak Rabin, se encontrava em Dallas no dia do assassinato de Kennedy, tal como reconhece a viúva de Rabin, Leah Rabin, na biografia que escreveu sobre seu marido após seu assassinato. Se trataria de uma gigantesca casualidade? Não seria tal casualidade se tomarmos em conta que Rabin trabalhava, até então, exatamente no Mossad.

Não só isso, mas que Rabin pode ter sido um dos "jornalistas israelenses" que entrevistaram Jack Ruby, o assassino de Lee Harvey Oswald, dois dias após este ter sido detido e acusado de matar Kennedy. O que faziam jornalistas israelenses entrevistando Ruby no quartel general da polícia de Dallas no dia anterior ao assassnato de Oswald? Eram jornalistas de verdade? E por que entrevistavam Ruby no quartel da polícia e não em outro lugar? (Final Judgment, The Missing Link in the JFK Assassination Controversy, Michael Collins Piper)

Vanunu e Collins Piper, entre outros

Na realidade, a teoria de que Israel estaria por trás do assassinato de JFK, não é nova nem é desconhecida, mas nunca foi levada a sério nem pelas autoridades de Washington nem pelos meios de comunicação americanos, duas áreas essas controladas pelo sionismo e por Israel mediante um formidável lobby político financeiro judeu.

Um exemplo disso é o dissidente israelense Mordechai Vanunu, que durante 10 anos trabalhou como técnico na central nuclear de Dimona e que em 1986 revelou ao londrino The Sunday Times o programa secreto israelense de produção de armas atômicas. Vanunu revelou então que Israel já tinha em seu poder cerca de 200 artefatos nucleares, além de um indeterminado número de bombas de hidrogênio e outras de nêutrons. Acusado de revelar segredos que afetam a segurança nacional, Vanunu ficou preso em Israel durante 18 anos, 11 dos quais passou na solitária.

Pois bem, Vanunu assegurou, em uma entrevista com o Al Wasat, suplemento semanal do diário Al Hayat, que é editado em Londres, publicada em 25 de julho de 2004, que havia "indícios quase certos" de que Israel esteve envolvido no assassinato de Kennedy, com o objetivo de por fim às pressões que este exercia para que os EUA inspecionasse periodicamente a central nuclear de Dimona. Suas declarações deram a volta ao mundo, sendo notícia de primeira página e de amplos comentários e artigos, salvo nos Estados Unidos, onde o silêncio midiático sobre o papel de Israel nesse magnicídio seguia sendo sepulcral.

Neste contexto há que mencionar, entre outros, o livro do aclamado jornalista e investigador estadunidense, Michael Collins Piper, intitulado "Final Judgment, The Missing Link in the JFK Assassination Controversy", editado em 1995 pela Wolfe Press. Se trata de um livro que foi denunciado e criticado de modo histérico pelos defensores da sempre falsa imagem de Israel no Ocidente, acusando o seu autor de ser antissemita, acusação com a qual Israel e o sionismo internacional pretendem calar qualquer voz que denuncie no Ocidente seus incontáveis crimes perpetrados pelos cinco continentes.

Collins Piper disse, referindo-se a como lhe ocorreu escrever essa obra, que, lendo o livro "Coup d'Etat in America" de A.J. Weberman e Michael Canfield, editado em 1975, que fala sobre o assassinato do ex-presidente dos EUA, lhe chamou a atenção um parágrafo, na página 41 deste livro, que diz o seguinte: "Após o assassinato de Kennedy, um informante dos Serviços Secretos e do FBI, que havia se infiltrado em um grupo de exilados cubanos anticastristas, a quem tentava vender metralhadoras, informou que no dia 21 de novembro de 1963 (um dia antes do magnicídio) pessoas desse grupo lhe disseram: 'agora temos muito dinheiro, nossos novos aliados serão os judeus, após despacharem JFK'. Este informante havia administrado informações confiáveis no passado".

Alguns defensores de Israel na imprensa estadunidense da época tentaram desviar a atenção para que não fossem salpicados por esta referência "aos judeus" no mencionado parágrafo de Coup d'Etat in América, alegando que, a quem se referia na realidade era a mafiosos judeus como o gângster Meyer Lansky que, antes do triunfo da revolução cubana, dominavam o negócio do jogo e dos cassinos em Cuba. O diário israelense Maariv publicou um artigo sobre Lansky em abril de 2013 que descrevia Lansky como "o maior gângster judeu da história" (Elder of Ziyon, 18 de abril de 2013). Segundo o Maariv, Lansky doou milhões de dólares em apoio à criação do Estado de Israel.

Collins Piper seguiu investigando nessa direção, chegando à conclusão, mediante numerosos dados encontrados em livros sobre a vida de Lansky e outros documentos, que este gângster era, na realidade, o rei do crime na Cuba pré-castrista e na California. Por outro lado, numerosos livros, documentos e investigações jornalísticas sobre o magnicídio apontavam mafiosos destacados como possíveis implicados na conspiração para assassinar Kennedy. Todos aqueles nomes não eram mais que homens de Lansky. No entanto, a maioria dos meios de comunicação seguia ignorando o papel angular de Lansky na conspiração.

Outra conclusão crucial à que chegou Collins Piper em suas investigações é a existência de estreitas relações de Lansky com Israel. De fato, este mafioso fugiu para Israel quando o ambiente estava muito explosivo nos Estados Unidos após o assassinato de Kennedy. Na década de 70, Lansky solicitou refúgio em Israel, sendo amparado, em sua condição de judeu, na lei israelense chamada Lei do Retorno, mas a grande pressão exercida por Washington impediu que Tel Aviv o acolhesse, chegando a extraditá-lo aos Estados Unidos, onde tinha que comparecer ante os tribunais por vários delitos; nenhum deles era relacionado com sua implicação na morte de Kennedy. Houve então um pacto entre as autoridades israelenses e estadunidenses para que Lansky fosse devolvido aos Estados Unidos em troca de que ignorassem seu papel no magnicídio? Tal acordo é mais do que provável, se levarmos em conta que as relações entre Tel Aviv e Washington eram excelentes nos anos 70 e que o lobby judeu-sionista em Washington já era poderoso.

Permindex Connection

O autor de The Final Judgment disse: "Compreender as forças que há por trás da Permindex é compreender a resposta ao maior mistério do século XX: a pergunta sobre quem assassinou John F. Kennedy."

A Permindex, também conhecida como Permanent Industrial Exposition, é uma organização comercial internacional com o quartel general na cidade suíça da Basileia, berço do Movimento Sionista Internacional, que celebrou sua conferência de fundação naquela cidade em 1898. A Permindex, segundo muitos especialistas em Serviços Secretos, não é mais que uma organização de fachada da CIA, que foi descrita como o dedo acusador de mais de um investigador do assassinato de JFK. Essa organização está fortemente infiltrada, como veremos mais adiante, pelo Mossad e é o "elo perdido" que conecta Israel diretamente não só com o magnicídio perpetrado naquele 22 de novembro de 1963 em Dallas, mas também para procurar manter indefinidamente misterioso o mais importante assassinato do século passado.

Os personagens centrais da Permindex em 1963 e anos imediatamente anteriores têm fortes laços não só com Meyer Lansky, mas com o próprio Mossad.

Exemplo disso é Clay Shaw, diretor do The International Trade Mart, em Nova Orleans. Em 1º de março de 1967, foi preso por ordem do Procurador-Geral dessa cidade, Jim Garrison. Este o acusou formalmente de conspirar para assassinar Kennedy. As investigações posteriores conduziram à descoberta de fortes laços entre Shaw e Lee Harvy Oswald (único acusado de ter disparado contra JFK), o Mossad, a Permindex e o Sindicato do Crime de Meyer Lansky. Declarações de testemunhas, ex-agentes e ex-diretores da CIA confirmaram, junto a provas contundentes, a participação de Shaw na conspiração contra o então presidente dos EUA. Misteriosamente, o jurado demorou apenas uma hora para declarar Shaw inocente, em 1º de março de 1969.

Outro dos personagens da trama contra Kennedy foi um dos chefões da Permindex, o judeu Louis M. Bloomfield, com base em Montreal (Canadá), que havia trabalhada para a CIA durante anos e representava os interesses da poderosa família judia estadunidense, Bronfman. Essa família não funcionava então apenas como um dos principais avalistas internacionais do Estado de Israel, mas também foi ao longo de muito tempo uma das principais componentes do Sindicato do Crime de Lansky. Além disso, Bloomfield foi o líder da Histadrut israelense no Canadá durante mais de 20 anos, segundo o The Canadian Jewish Chronicle, de 16 de julho de 1965 e 16 de fevereiro de 2013. O gigantesco sindicato operário israelense Histadrut chegou a ser um dos pilares fundamentais do sionismo não só dentro de Israel mas também no exterior. Bloomfield, líder do lobby israelense e da Comunidade Judia no Canadá, faleceu em Jerusalém em julho de 1984.

Na Permindex também se encontrava outro milionário judeu, Tibor Rosenbaum, um dos patrocinadores do Estado de Israel e o primeiro diretor financeiro e de fornecimentos do Mossad. De nacionalidade israelense, Rosenbaum foi também um dos principais financiadores da Permindex. Como presidente do Banque de Credit Internationale, também serviu como o principal responsável na Europa pela lavagem de dinheiro do sindicato do crime de Meyer Lansky.

Há muitos outros nomes implicados na conspiração israelense para assassinar Kennedy, muitos deles são judeus fortemente ligados a Israel. Além dos já mencionados e dos pertencentes à Permindex, há personalidades israelenses e outras pertencentes à CIA, ao sindicato do crime de Lansky, a grupos de dissidentes cubanos anticastristas, a influentes setores da mídia dos Estados Unidos que se encarregaram de criar e difundir amplamente como "escudo" Lee Harvey Oswald, um "agitador pró-castrista e pró-comunista", com o qual se distraiu totalmente a atenção da opinião pública estadunidense dos verdadeiros assassinos de Kennedy. Esses meios de comunicação sionistas ligados a Israel se dedicaram a difundir mil histórias sobre as muitas hipotéticas teorias sobre o assassinato do presidente em uma gigantesca operação de desinformação que deixava enterrada para sempre a verdade sobre o que aconteceu.

Exemplos desses últimos são os judeus estadunidenses, os irmãos Edgar e Edith Stern, amigos íntimos de Clay Shaw e proprietários do império midiático WDSU, que se encarregou de distorcer a verdade sobre o papel de Shaw no magnicídio até que este foi declarado inocente por um jurado fortemente influenciado por essa vasta campanha midiática a favor do acusado.

A Comissão Warren

Lyndon B. Johnson, vice de Kennedy, também não se livrou das acusações de fazer parte da conspiração. Na semana que assumiu a presidência dos Estados Unidos, uma vez que JFK já havia sido assassinado, Johnson ordenou a formação de uma comissão para investigar o magnicídio, presidida por Earl Warren, então presidente da Corte Suprema, pelo que foi conhecida como Comissão Warren.

O informe final da Comissão Warren, de 889 páginas, incluía 552 testemunhas, milhares de documentos e umas tantas conclusões. Essas vinham a simplificar escandalosamente os acontecimentos de Dallas naquele 22 de novembro de 1963 e o posterior assassinato de Lee Harvey Oswald, reduzindo a atuação de Oswald à sua "vontade própria", assim como a do judeu estadunidense Jack Ruby ao assassiná-lo dois dias depois. Segundo essa conclusão surrealista, ninguém conspirou para matar o presidente dos Estados Unidos e tudo foi obra de um indivíduo desequilibrado e pró-castrista, e Ruby, ao assassiná-lo, fazia por iniciativa própria.

Alguns autores desmontaram as conclusões da Comissão Warren, como o próprio Collins Piper.

Outro autor, Mark Lane, em seu livro "Rush to Judgment, 1966", chega à conclusão de que houve uma múltipla conspiração para assassinar Kennedy. Este livro, que coleta documentos e entrevistas com numerosos testemunhos, foi convertido em um documentário de 122 minutos produzido pela BBC.

Lee Harvey Oswald e Jack Ruby (Jack Rubenstein)

Numerosos investigadores independentes do magnicídio de Dallas têm sérias dúvidas se Oswald realmente esteve envolvido no crime, pois se tratava de um péssimo atirador muito longe de acertar com seus disparos um branco em movimento e à longa distância, como era o caso do presidente Kennedy, que estava dentro de um carro que circulava pela praça Dealey, em Dallas. De fato, Oswald, como qualquer outro fuzileiro naval, foi treinado e avaliado no tiro, anotando 212 pontos em dezembro de 1956, ligeiramente acima do mínimo necessário para sua qualificação como um atirador. Em maio de 1959, sua marca caiu para 191. Quem iria confiar um disparo tão "histórico" a um mal atirador? E qual atirador medíocre poderia se imaginar assassinando um Kennedy em movimento, disparando de uma longa distância? O presidente foi assassinado com três tiros, que teriam de ser disparados por mais de um atirador ou por um atirador profissional e com muito sangue frio.

Oswald, detido minutos depois do tiroteio e interrogado, negou em todos os momentos ter matado Kennedy e afirmou em público que ele era um "bode expiatório".

Mas, supondo que Oswald fosse o verdadeiro e único autor dos disparos que mataram o presidente, isso não descarta um hipotético fato de que Israel foi quem decidiu e planejou o assassinato. As já mencionadas investigações do Procurador-Geral de Nova Orleans, Jim Garrison, deixaram provado – como mostramos anteriormente – que o principal acusado de organizar o crime de Dallas, Clay Shaw, tinha fortes laços com Oswald, o Mossad, a Permindex e o Sindicato do Crime do judeu sionista Meyer Lansky.

Por outro lado, e segundo várias fontes, o judeu sionista A.L. Botnick, sobre quem o The New York Times disse, em 9 de outubro de 1995 (pouco depois de sua morte), que foi diretor regional da base de Nova Orleans da Liga Anti-Difamação de B'nai B'rith (muito conhecida entidade de propaganda israelense ligada ao Mossad) durante três décadas, tinha fortes laços com o responsável de operações da CIA nessa cidade, Guy Banister. Este era quem criou, durante o período anterior ao assassinato de Kennedy, o perfil de pró-castrista de Oswald, perfil que, uma vez perpetrado o crime, foi muito difundido pelos meios de comunicação dos EUA numa gigantesca operação de desinformação. Múltiplas evidências e indícios assinalam que a manipulação de Oswald, até o dia do assassinato de Kennedy, se desenvolvia sob a supervisão da Liga Anti-Difamação.

Enquanto ao judeu Jack Rubenstein, conhecido como Jack Ruby, não era nenhum desconhecido e nenhum cidadão qualquer, como o descreveu a mídia estadunidense: "um cidadão simples que quis vingar o assassinato de Kennedy, por sua vez, assassinando Oswald dois dias após a detenção deste último, em 24 de novembro de 1963". O assassinato de Oswald se consumou enquanto a polícia o tirava do quartel em Dallas para levá-lo à prisão do condado. Havia uma multidão de fotógrafos, cinegrafistas e jornalistas seguindo Oswald, que ia caminhando junto aos guardas pelo estacionamento subterrâneo do quartel da polícia. Jack Ruby se adiantou em meio ao grupo de profissionais da imprensa e disparou contra Oswald, assassinando-o.

No informe da Comissão Warren, se afirma que Ruby – morto misteriosamente em 3 de janeiro de 1967 na prisão (foi dito que morreu de câncer) – atuou por iniciativa própria, sem fazer parte de nenhuma conspiração. No entanto, Ruby, que foi preso imediatamente após disparar em Oswald, declarou a gritos, perante numerosas testemunhas, que "nós, judeus, temos coragem", reconhecendo assim que cometeu seu crime em condição de judeu.

O autor de "Rush to Judgment", Mark Lane – que era advogado da mãe de Oswald no julgamento de Ruby – se pergunta na página 18 do livro: "Como pode Ruby chegar tão perto de Oswald, quando este se encontrava fortemente protegido pela polícia dentro de seu quartel?". Lane não descarta que tenha havido conivência por parte da polícia para deixar que Ruby tivesse acesso a Oswald e, além disso, em sua condição de advogado que era parte central no julgamento, apresenta em seu livro numerosos testemunhos e provas de que o assassinato de Oswald foi premeditado como parte de uma conspiração e de que a polícia de Dallas tinha uma longa e corrupta relação com Ruby, anterior ao assassinato de Kennedy.

Ruby era um conhecido gângster do Texas, onde gerenciava cabarés e negócios de bebidas, e pertencia, segundo Collins Piper, ao sindicato do crime de Meyer Lansky. Em resumo, Ruby era o homem de Lansky em Dallas, com o qual se fecha o círculo de envolvimento do Mossad no magnicídio.

Se, a tudo isso, acrescentarmos que o então agente do Mossad – e, muitos anos depois, primeiro-ministro de Israel – Yitzhak Rabin, se encontrava em Dallas, no mesmo dia do assassinato de Kennedy, como explicamos antes, acabam-se as últimas dúvidas da implicação direta de Israel no assassinato de JFK, com a conivência da CIA, o lobby judeu estadunidense, o sindicato do crime de Lansky, e os grupos midiáticos judeus daquele país, segamente leais, como o são até hoje, ao sionismo e a Israel.

Fontes:

- United States National Archives, Central Foreign Policy Files.

- Israel and the Bomb, Avner Cohen.

- www.rense.com : Israel's Central Role In JFK Assassination.

- www2.gwu.edu/~nsarchiv /Israel

- Israel State Archive, Jerusalén.

- http://es.wikipedia.org: La Enciclopedia Libre.

- global.britannica.com: Encyclopedia Britannica.

- en.Wikipedia.org: The Free Encyclopedia.

- The Jerusalem Post, 19 enero 2014

- AmericanFreePress.net, Christopher Bollyn, 31 julio 2004.

- Rush to Judgment, Mark Lane, 1966.

- Little Man: Meyer Lansky and the Gangster Life. Robert Lacey

- ElderOfZiyon. Blogspot.ae

- The New York Times.


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