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indigena-coColômbia - Observatório ADIP - 2013 está sendo um ano difícil para os povos indígenas na Colômbia: 24 pessoas de diferentes etnias indígenas foram assassinadas devido a seus processos de luta e resistência nos primeiros 4 meses do ano.


Estes dados são fruto de um monitoramento do Observatório pela Autonomia e Direitos dos Povos Indígenas (Observatorio ADPI) a partir das denúncias públicas de diferentes organizações indígenas do país, com o que não se descarta que possam haver mais vítimas.

Leia também: Carta do comandante das FARC-EP aos povos indígenas colombianos

Estes crimes foram perpetrados pelos diferentes atores armados que ocupam hoje, contra a vontade indígena, seus territórios ancestrais. A Organização Nacional Indígena da Colômbia (ONIC) evidenciou esta realidade que se repete ano após ano em um relatório do mês de janeiro em meio a uma audiência na Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) na qual se denuncia que 104 indígenas foram assassinados em 2012 e se produziu a desapropriação forçada de mais de 12.000 pessoas. O aumento da confrontação armada desarmoniza e agride os anseios dos povos indígenas de desenvolver em harmonia e autonomia seus planos de vida, processos indispensáveis para alcançar a paz.

Isto acontece enquanto o país se esperança diante do grande desafio de acabar com a guerra e assim poder abrir cenários de mudanças estruturais que permitam a construção de uma paz estável e duradoura. O bom ambiente e a vontade que parecem existir na mesa de negociação de La Habana entre o governo da Colômbia e as FARC-EP não se sentem nos territórios de quem denunciou recentemente que "mientras el gobierno y la guerrilla dialogan, los pueblos indígenas están siendo asesinados".

Os povos indígenas se convertem em uma das maiores vítimas do conflito social e armado, apesar de que muitos deles contam com sentenças que obrigam o Estado colombiano a garantir a proteção integral, tais como o Auto 004 da Corte Constitucional –genérico para todos em seu conjunto- ou as medidas cautelares de proteção da Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).

Mais informações, em espanhol, aqui e aqui.

Tradução: ADITAL.


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