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estado-sitioGuatemala - ADITAL - Líderes comunitários se pronunciaram no Congresso contra o Estado de Sítio em Santa Rosa e Jalapa.


Organizações sociais apresentaram ao Oficial do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos um relatório preliminar de verificação da situação dos direitos humanos nos municípios sob o estado de sítio, no qual se detalham abusos de autoridade das forças de segurança, roubos e intimidações. As autoridades municipais dos 48 cantões de Totonicapán, o Conselho de Prefeitos Municipais e o Grande Conselho de Autoridades Ancestrais Mayas, Garíguna e Xinca condenaram as ações do presidente Otto Pérez Molina de utilizar os estados de Sítio para reprimir as ações contra a mineração.

O relatório foi difundido no Congresso da República para o meio dia quando no hemiciclo do parlamento se conhecia a possível ratificação do Estado de Sítio, os deputados Amílcar Pop de Winaq e Mario Torres, independente, conheceram parte do relatório que detalha a acusação contra as forças de segurança de uso desmedido da força e humilhações a homens e mulheres do povo xinca no apoio às atividades extrativas em San Rafael las Flores.

A comissão "constatou que a população não contou com informações sobre os direitos que eles estavam vetando e os alcances desse Estado de Sítio, manifestaram desconcerto, preocupação, temor e angústia pela massiva presença de forças militares e políciais", explica o relatório. As comunidades fotam qualificadas de "bandos de assassinos, traficantes de drogas e extorsões sem provas", dizem relatos de representantes comunitários no Congresso.

Pertinência da observação

Amílcar Pop, congressista, indicou que exercícios de verificação de cumprimento dos direitos humanos como os realizados em Santa Rosa e Jalapa, e o ano passado em Santa Cruz Barillas, são importantes para impedir os abusos das forças de segurança. "O Estado de Sítio demonstra a incapacidade do governo para ter uma política de diálogo e sua não ratificação demonstra que o governo se equivocou em seu estabelecimento", afirmou o legislador.

Violações denunciadas

Entre as violações aos direitos humanos relatados pelas autoridades figura o abuso de autoridade, uso desmedido da força, ameaças e intimidações ao prefeito de Mataquescuintla, Hugo Loy; danos psicológicos às crianças e mulheres; e roubos na aldeia La Fuente, Jalapa.

O relatório foi elaborado por integrantes do parlamento xinca, o movimento Waquib´kej e integrantes da Marcha Indígena, Camponês e Popular e autoridades comunitárias de 48 cantões de Totonicapán, com a observação da Procuradoria dos Direitos Humanos, segundo o delegado do procurador, Mario Minera.

Com informações da Imprensa Livre.


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