A notícia sobre a medida de força foi divulgada pelo próprio reitor, Pedro González, quem adiantou a indignação existente pelo impacto sobre os fundos já atribuídos e pela falta de resposta a suas exigências por parte do ministério de Fazenda e da presidência da República.
González se reunirá hoje com os decanos das 12 faculdades da importante instituição para ajustar os detalhes da posição que a Universidade deve assumir a partir de agora.
O reitor, em reiteradas ocasiões tentou conversar com o presidente da República, Federico Franco. "O Governo resiste a nos dar o que nos corresponde com uma teimosia impressionante", mencionou.
O cúmulo dos males é que também existe a preocupação pelo que poderá acontecer com o orçamento para 2013, considerando o déficit de fundos admitido pelo ministro Ferreira.
Frente a esse perigo, as autoridades universitárias decidiram negociar diretamente com o Congresso sobre esse tema, ainda que a prioridade é conseguir que se descongele o orçamento do ano atual, pois o centro universitário já está devendo a seus proveedores.
A explicação sobre a complexa situação econômica que está vivendo o país foi proporcionada pelo próprio Ferreira que, há poucas horas, admitiu ser necessário usar os fundos do Estado depositados como reserva no Banco Central para cobrir despesas.
Igualmente, a mobilização dos trabalhadores de diferentes setores que exigem aumento de seus benefícios e pagamento de dívidas, fez que pedisse ao Congresso não aprovar essas justas demandas alegando falta de recursos para as atender.