A ação constitui a extensão dessa forma de protesto aos centros de ensino superior.
"Como universitários estávamos dando as costas a nossos colegas secundários, que estão aguentando firme em sua posição porém solitários", assinalaram em um comunicado os manifestantes em alusão às numerosas ocupações protagonizadas no nível de ensino médio.
"Enquanto dormimos cômodos em nossas casas, os secundários tomam e retomam seus liceus e são violentamente desalojados e presos", acrescentou a declaração.
O texto chamou também a posicionar novamente nos primeiros planos o debate a favor da educação pública, gratuita e de qualidade.
Diante da manifestação, o presidente da Federação de Estudantes da Universidade do Chile, Gabriel Boric, convocou uma assembleia urgente do coletivo estudantil para decidir se ratificam a ocupação.
Dissemos que diante da indolência do governo, agosto ia ser um mês de mobilizações. Universitários e secundários unidos por um mesmo objetivo, escreveu o líder estudantil no Twitter.
Enquanto isso, a a polícia Carabineiros do Chile continua as operações de desalojamento nos liceus santiaguinos ocupados pelos secundários.
Até ontem tinham sido registrados mais de 140 detidos e hoje na madrugada informou da detenção de outra meia centena de adolescentes.