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horacio-cartes-foro-oeaParaguai - Prensa Latina - O Fórum da Organização de Estados Americanos (OEA), realizado na segunda (2) na capital, Assunção, respaldou a Lei de Aliança Público-Privada (APP) impulsionada pelo governo e fortemente criticada por setores políticos e sindicais.


No evento, que ocorreu no teatro de um complexo comercial, o presidente Horacio Cartes e o secretário geral da OEA, José Miguel Insulza, pronunciaram-se a favor de maior preeminência de grandes empresas privadas, nacionais e estrangeiras, na economia nacional.

Enquanto piquetes de trabalhadores da Corrente Sindical Única protestavam do lado de fora pedindo a anulação da APP, Cartes avaliou a controvertida Lei como ferramenta indispensável para o fortalecimento e crescimento da economia.

Diante de várias centenas de empresários presentes, exaltou os benefícios que o Paraguai possui para os investidores, aos quais abriu as portas mas se absteve de responder às críticas dos opositores que asseguram que se pretende entregar as empresas públicas às multinacionais.

Um total de 16 setores da economia e serviços foram abertos à concessão e eventual privatização pela Lei de Aliança Público-Privada e o mandatário poderá autorizar os casos sem aprovação do Congresso. Entre eles encontram-se aeroportos internacionais, hidrovias, construção, rodovias, operação do serviço ferroviário, provisão de água potável, pontes nacionais e internacionais, extensão e operação do serviço de linhas ferroviárias.

Além desses, geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica, hospitais, centros educativos, penitenciárias, desenvolvimento urbano, aquedutos, polidutos, oleodutos e gasodutos, serviços de saneamento e tratamento de afluentes.

No ato, tanto Insulza como Eduardo Felippo, presidente da União Industrial Paraguaia, respaldaram o projeto que provocou uma greve geral no mês de março convocada por centrais sindicais e organizações camponesas e indígenas paraguaias.


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