Esta avaliação é inicial, mas ao concluir a demonstração poderá ser informado exatamente o apoio conseguido pela greve, apontou o dirigente da CUT, Bernardo Rojas.
Comentou que a mobilização é realizada com normalidade, diferentemente da linguagem violenta utilizada pelo governo, com relação às declarações e advertências sobre supostas infiltrações e incidentes durante a greve geral.
Marcial Gómez, em nome da Federação Nacional Camponesa, também qualificou como uma vitória para os lavradores e indígenas e para suas demandas de reforma agrária, fim de assassinatos de líderes rurais e anulação da privatizadora Lei de Aliança Público-Privada.
A mesma opinião foi dada por Julio López, dirigente da Confederação da Classe Trabalhadora, uma das seis centrais sindicais que convocaram a paralisação, quem destacou a combatividade dos participantes e denunciou a política neoliberal do governo.
Passado o meio-dia, reportou-se uma ação de quase mil manifestantes, os quais fecharam o acesso ao Ministério de Trabalho e Justiça, reclamando atenção aos pedidos dos assalariados e camponeses.
Em outro local, na fronteiriça Ciudad del Este, foi informado que os grevistas impediram a passagem na Ponte da Amizade, bloqueando o trânsito de e para Foz de Iguaçu, cidade brasileira.
Apesar de camponeses e trabalhadores terem realizado atos nas praças de Armas e da Democracia, todos os grevistas se reunirão mais tarde em frente ao Congresso Nacional para o fechamento oficial da greve.