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contenedores11Cuba - Prensa Latina - A atualização e aperfeiçoamento do modelo socioeconômico cubano se desenvolveu em 2013 sem pausas, no ritmo necessário, em busca de uma economia mais eficiente, próspera e sustentável, capaz de manter as garantias sociais geradas nas últimas cinco décadas.


Crescem as políticas e programas aprovados e colocados em execução para cumprir tais objetivos, disse o vice-presidente do Conselho de Ministros, Marino Murillo, ao comparecer em meados de dezembro perante o Parlamento.

Como parte deste objetivo, o dirigente destacou que Cuba trabalha na elaboração de um plano de desenvolvimento econômico a longo prazo, até 2030.

Mencionou que está terminada a elaboração da primeira versão da proposta de conceitualização do modelo econômico e social cubano, bem como a projeção a longo prazo, que deverão estar prontas em 2015.

Também recordou que concluído o programa para a unificação monetária e cambial, que deixará o peso cubano como a moeda oficial e determinará a eliminação gradual do peso cubano conversível (CUC).

O presidente cubano, Raúl Castro, evidenciou como essencial a colocação em vigor do cronograma de trabalho para a unificação monetária e cambial, por sua repercussão em todas as facetas da vida nacional.

Isto, acrescentou, será iniciado para as pessoas jurídicas (organismos estatais, empresariais, cooperativas e outros) com o propósito de criar as condições para o aumento da eficiência, medir adequadamente os fatos econômicos e estimular as exportações.

Em uma segunda etapa, este mecanismo será estendido para as pessoas físicas.

Atualmente estão preparando as condições para que isso se dê, o que inclui a conformação do marco jurídico, as modificações dos registros contábeis e das normas de contabilidade, bem como a capacitação dos servidores públicos envolvidos.

O presidente cubano disse que esta decisão por si mesma não constitui a solução mágica dos problemas de Cuba.

Não obstante, contribuirá de maneira decisiva a melhorar o funcionamento da economia e a edificação de um socialismo próspero e sustentável, menos igualitário e mais justo, o que consequentemente propiciará maiores benefícios a todos os cubanos.

Simultaneamente a este processo que conduzirá ao estabelecimento de uma única moeda, o governo cubano está empenhado em aperfeiçoar os instrumentos para o controle sobre a emissão monetária e o equilíbrio financeiro da população, em um contexto que prevê a atuação crescente do setor não estatal.

Sobre este último aspecto, dados ofíciais mostram que 444 mil 109 cubanos exercem trabalho por conta própria em uma ou mais das 201 modalidades existentes, frente aos 157 mil 300 de três anos atrás.

Sendo assim, até o momento foram autorizadas 270 cooperativas não agropecuárias, das quais 250 estão funcionando e as demais estão em formação, no entanto outras 228 estão em processo de aprovação.

Murillo explicou que na conceitualização do modelo cubano se dará prioridade às cooperativas, acima dos trabalhadores por conta própria, pois se sustentam no aporte produtivo de seus sócios, têm uma maior responsabilidade e uma distribuição de seus rendimentos e lucros coletivo e individual.

Durante 2013 manteve-se, ademais, a implementação paulatina da política creditícia que dá mais acesso ao financiamento, tanto às pessoas físicas como às diferentes modalidades de gerenciamento, cooperativa ou privada.

Exemplo disso é a entrega de créditos a 96 cooperativas como apoio financeiro para o início de suas operações.

Além disso, neste ano foram outorgadas à população mais de 218 mil 400 créditos por um montante superior ao um bilhão 773 milhões de pesos, essencialmente destinados à realização de ações de construção nas moradias.

Também estão em andamento um conjunto de medidas que flexibilizam de maneira ordenada o objeto social da empresa estatal socialista e a dota de maior autonomia, o que favorece a melhor utilização de suas capacidades produtivas e o acesso ao mercado, após cumprir com o encargo estatal.

Em outra ordem, recentemente foi estabelecido o aperfeiçoamento da política para o Investimento Estrangeiro, fator de singular importância para dinamizar o desenvolvimento econômico e social da Ilha.

ECONOMIA CUBANA CRESCE EM 2013

Nesse ano que termina, Cuba atingiu um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,7 por cento, segundo informou o ministro de Economia e Planejamento, Adel Yzquierdo.

O número é inferior ao 3,6 por cento previsto, devido fundamentalmente aos descumprimentos na indústria manufatureira, nas construções e nos ingressos na moeda livremente conversível.

Não obstante, disse, a maioria das atividades registraram aumentos em 2013 em comparação com o ano anterior, entretanto a balança comercial de bens e serviços encerrou com um saldo positivo de um bilhão 256 milhões de dólares.

Enquanto isso, neste período foi constatada uma maior eficiência no consumo e geração de energia elétrica, que satisfez a demanda nos setores estatal e residencial.

Para 2014 se espera que o PIB cubano cresça 2,2 por cento, sustentado, explicou Yzquierdo, na busca das reservas existentes no país para conseguir eficiência e um melhor planejamento e controle sobre os investimentos.


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