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280213 marquezColômbia - Prensa Latina - As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (FARC-EP) expressaram sua solidariedade com a luta dos camponeses cafeicultores, produtores de cacau, vendedores ambulantes, trabalhadores do carvão e do transporte em defesa de seus direitos.


As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (FARC-EP) expressaram sua solidariedade com a luta dos camponeses cafeicultores, produtores de cacau, vendedores ambulantes, trabalhadores do carvão e do transporte em defesa de seus direitos.

O chefe da delegação das FARC-EP nas conversas de paz com representantes do governo colombiano, Iván Márquez, criticou nesta capital o presidente Juan Manuel Santos, que em seu discurso de tomada de posse prometeu prosperidade para os trabalhadores do campo. Hoje - afirmou Márquez - esses camponeses são atacados com balas e gás lacrimogêneo pelos Esquadrões Móveis Anti-distúrbio em povoados e estradas do país.

No meio dessa situação - de inconformismo dos cafeicultores pelo abandono do setor - o governo se nega a negociar.

As FARC-EP desmentiram o Ministério de Agricultura da Colômbia que justifica a repressão brutal alegando que o grupo insurgente atiça e exacerba os ânimos.

Márquez explicou que a crise no setor do café tem seu fundamento na falta de proteção da política neoliberal imposta aos camponeses produtores de café em um contexto de preços internacionais desfavoráveis.

Como consequência - explicou Márquez - existe uma queda abrupta na produção nacional, um aumento das importações para cobrir a demanda interna e responder pela quota de exportação e, principalmente, uma progressiva deterioração na renda dos cafeicultores.

As FARC-EP reiteramos hoje a proposta para que a pequena e média propriedade sejam objeto de medidas imediatas de proteção, tais como subsídios e compensações que ajudam a superar a crise estrutural do setor, indicou Márquez.

A guerrilha e o governo estão no sexto ciclo do diálogo de paz, iniciado em Havana no dia 19 de novembro do ano passado, com o formato de três dias de conversa e um de recesso, e com o tema da terra como centro dessa aproximação, que visa acabar com décadas de conflito no país sul-americano.

Além do tema agrário, a agenda de comum acordo entre as FARC-EP e o governo inclui a participação política, o fim do conflito, o problema do narcotráfico, a atenção às vítimas e os mecanismos de referendo e legitimização do pactuado na mesa.


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