Estamos ante uma nova estratégia que buscam aplicar ao povo argentino e não podemos permitir que os atuais especuladores financeiros se convertam em opressores da extorsão, afirmou Morales na sede da Chancelaria onde se prestou um informe sobre o monitoramento do cultivo da folha de coca.
Sua verdadeira intenção é criar novas crises e com isso conduzir à privatização de nossas empresas financeiras e saquear os recursos naturais como sempre fizeram, recordou o presidente da Bolívia.
O que se pretende fazer contra a Argentina - alertou - é um complô financeiro motivado pela voracidade dos que se aproveitam de nossas crises econômicas.
Como governo condenamos a agressão que estão sofrendo os governos progressistas, como por exemplo a Venezuela, que sofre uma agressão política externa, e contra a Argentina promovem uma guerra financeira econômica, acrescentou.
Uma ataque contra a Argentina, ressaltou, também é uma agressão ao povo da Bolívia, e às nações latino-americanas em processo de libertação.
Durante sua participação na Cimeira do G-77 mais China, celebrada recentemente na cidade boliviana de Santa Cruz, Fernández considerou imperante o estabelecimento de uma nova ordem mundial livre das práticas financeiras que implicaram na crise econômica global.
Para a presidenta argentina é crucial pronunciar-se contra a extorsão, a dominação e a geração de dinheiro fictício, porque o modelo se voltou sistêmico e atenta contra a estabilidade econômica e desenvolvimento das forças produtivas na maioria dos países, principalmente nos subdesenvolvidos.
A presidenta sul-americana afirmou também que a situação atual está muito pior e vulnerável que há pouco mais de ano. Em sua opinião, a humanidade está diante de uma fragilidade se persistir a ordem mundial baseado em poderes hegemônicos que não abordam de maneira racional os problemas do planeta.
"Isto é uma distorção total e absoluta neste longo capitalismo que vive o mundo dominado pelos capitais financeiros, temos uma nova categoria que é a exclusão, onde os homens e mulheres não são importantes", pontuou.