No dia 24 de fevereiro, terça-feira, foi divulgado o resultado das eleições municipais no Equador. E a oposição ao bloco Aliança País, setor nacionalista liderado pelo atual presidente, Rafael Correa, saiu vitoriosa em diversas cidades. A oposição de direita venceu em importantes cidades como Quito (capital do país), Guayaquil e Cuenca, as três principais cidades do Equador.
A eleição foi extremamente polarizada e antes do pleito, o próprio Correa afirmou que a importância da disputa de dava pelo fato de que, dirigindo a capital (Quito) e outras cidades, a oposição usaria isso como alavanca para retomar o controle da presidência.
Neste sentido, o resultado final foi favorável ao imperialismo. Em Quito, o candidato da oposição, Maurício Rodas, obteve 58% dos votos contra 40% do atual prefeito Augusto Barrera.
Este resultado eleitoral é um reflexo da política do imperialismo de combater as tendências nacionalistas se fortaleceram no último período e que dominam a maioria dos governos locais. Por isso, o que aconteceu no Equador serve como parâmetro para o que pode ocorrer no Brasil, embora a vantagem da candidata do PT à reeleição presidencial, Dilma Rousseff, tenha grande vantagem nas pesquisas realizadas até agora.
Diante desta ofensiva a classe operária deve se posicionar contra o imperialismo. No entanto, deve lutar com seus próprios métodos e se organizar de forma independente, pois somente assim pode barrar mais este ataque aos seus interesses.