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101013 farcColômbia - Prensa Latina - As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (FARC-EP) anunciaram hoje que estão "pregadas" à mesa de diálogo em Havana e que não se levantarão até conseguirem um acordo para o fim do conflito.


Andrés Paris, integrante da delegação guerrilheira aos diálogos, disse à imprensa que as FARC nunca abandonaram nenhum processo deste tipo anteriormente e não o fará agora.

Sempre é o governo quem se retira, e esta ocasião não será a exceção, agregou no Palácio de Convenções, sede do diálogo para a paz desde novembro passado.

Sobre o andamento do ponto que está em discussão na mesa, sobre a participação política, informou que a delegação insurgente já tem material o suficiente para mostrar os avanços à Colômbia.

A confidencialidade imposta por uma cláusula no acordo geral não nos permite divulgar o conteúdo desse material, mas informamos que a delegação de paz trabalha intensamente e sem travões, indicou o guerrilheiro.

No que nos corresponde, vamos apresentar à Colômbia muito bons resultados no fim deste ciclo, agregou.

Em resposta às declarações do presidente colombiano, Juan Manuel Santos, que pediu resultados para o dia 18 de novembro, quando cumpre um ano da instalação da mesa, Paris expressou seu desejo de conseguir um fechamento deste segundo ponto da agenda até essa data.

No entanto, questionou-se se o presidente tem a mesma velocidade para fazer as mudanças e reformas que a Colômbia requer.

O integrante da representação rebelde manifestou também sua inconformidade com o aumento de salário dos funcionários governamentais da administração.

Estamos perplexos com a decisão de elevar o salário de mais de 2 mil funcionários de alto escalão da burocracia estatal, aumentando seus pagamentos para mais de 12 mil dólares mensais, enquanto 14 milhões de colombianos ganham a baixo do salário mínimo, menos de 300 dólares, afirmou.

Esse decreto antipopular -acrescentou-, seguramente, será recebido com novas manifestações de protesto no país.

Paris também se referiu a um possível congelamento das conversas durante as eleições na Colômbia, em maio de 2014.

Estamos dispostos a avançar em qualquer proposta que preserve o processo para chegar ao fim do conflito. Sendo necessário uma pausa estaríamos dispostos, mas não como uma ação unilateral ou imposta através dos meios, explicou.

Segundo Paris, até agora esta iniciativa não foi proposta na mesa.

Ambas as partes conseguiram um primeiro acordo parcial em maio sobre o tema agrário.


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