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200913 mujicaColômbia - ANNCOL - O presidente do Uruguai, José Mujica (foto), se reunirá com seus homólogos da Colômbia, Juan Manuel Santos, e da Guatemala, Otto Pérez Molina, para conhecer a marcha das negociações pela paz entre o Governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia [FARC].


O encontro se realizará no marco da viagem a Nova Iorque [Estados Unidos] para participar na próxima semana no período de sessões número 68 da Assembleia Geral da ONU.

A informação foi fornecida pelo segundo secretário da Presidência do Uruguai, Diego Cánepa, quem manifestou que a reunião se efetuará pelo interesse de ambos os presidentes de que o chefe de Estado uruguaio conheça o avanço das negociações.

A respeito da presença do presidente da Guatemala, Otto Pérez Molina, Cánepa não deu detalhes, porém disse que é provável que ambos os governantes conversem sobre o plano do Governo de Mujica de despenar a produção, distribuição e venda da maconha.
Informou também que o presidente uruguaio manterá um encontro privado com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, ademais das duas reuniões bilaterais.

A viagem está prevista para o dia 22 de setembro para os Estados Unidos, onde pronunciará um discurso na Assembleia Geral no dia 25 à tarde.

O presidente uruguaio mostrou interesse, em várias oportunidades, pelo tema da Colômbia e do conflito armado, o qual considera "deve ser uma preocupação de toda a América Latina". O mandatário pediu ao papa Francisco, durante uma visita ao Vaticano, "que a Igreja colabore na busca da paz na Colômbia".

As FARC e os negociadores do Governo da Colômbia debatem na mesa de Diálogos de Paz o segundo ponto da agenda, que compreende a participação política desta organização insurgente no país. Isto, após ter-se chegado a um acordo parcial em fins de maio sobre o tema agrário.

O processo de conversações iniciou-se em fins de 2012, no que, tanto o Governo da Colômbia como as FARC buscam conquistar avanços no tema da participação política, das drogas ilícitas, do abandono das armas e da reparação às vítimas.

O conflito armado na nação sul-americana deixou quase 4 milhões de deslocados e 600 mil mortos em aproximadamente 50 anos, em cujo processo também participaram grupos de insurgentes, paramilitares de direita e organizações relacionadas com o narcotráfico.


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