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cincoCuba - Diário Liberdade - Após 16 anos de prisão arbitrária, os três antiterroristas cubanos que ainda estavam detidos nas cadeias de Miami finalmente foram libertados, após um acordo entre Cuba e Estados Unidos envolvendo também a troca pelo ex-contratista Alan Gross.


O anúncio foi feito pelo presidente cubano, Raúl Castro, em cadeia de rádio e Tv de Cuba na tarde desta quarta-feira (17). Desde a manhã já se especulava sobre a conversa que ele e o presidente dos EUA, Barack Obama, haviam realizado por telefone durante cerce de uma hora na terça-feira (16), primeira conversa oficial entre presidentes dos dois países desde 1961.

Já havia sido anunciada a liberação de Alan Gross, contratado pela USAID (Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional) com a finalidade de executar ações ilegais de desestabilização contra o povo cubano e que estava preso desde 2009. Ele desembarcou em solo estadunidense na manhã desta quarta-feira.

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Gerardo Hernández Nordelo, Ramón Labañino Salazar e Antonio Guerrero Rodríguez deste modo se juntam a René González e Fernando González – que já haviam sido libertados – e todos os "Cinco Heróis" cubanos, como são conhecidos, estão agora livres e, segundo Raúl Castro, já se encontram em Cuba.

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Em 1998, Gerardo foi condenado a duas prisões perpétuas e 15 anos, Ramón a uma prisão perpétua e mais 18 anos e Antonio a uma prisão perpétua e 10 anos. Os Cinco foram presos injustamente nos EUA por se infiltrarem em organizações terroristas cubano-americanas ligadas ao Governo estadunidense para denunciar as tentativas de ações terroristas contra o povo cubano.

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Em seu pronunciamento, Raúl anunciou a reaproximação diplomática entre os dois países, o que levará à abertura de uma embaixada dos EUA em Cuba e uma embaixada cubana nos EUA, apesar de que o embargo criminoso imposto à ilha não será totalmente encerrado.

Obama também se pronunciou diante da imprensa estadunidense, e disse que vai revisar a arbitrária inclusão de Cuba na lista de países patrocinadores do terrorismo, organizada pelo Governo dos Estados Unidos, que, curiosamente, não faz parte da mesma lista.

Em uma tentativa de desinfomação da opinião pública – o que não poderia faltar –, Obama pediu que Havana autorizasse a formação de sindicatos e que o povo cubano tenha voz nas decisões do governo. As duas coisas já existem, tanto os sindicatos de trabalhadores como uma autêntica e ativa participação popular em Cuba, desde a Revolução de 1959.

Porta-vozes de Washington também confirmaram que não irão se opor à participação de Cuba na Cúpula das Américas que ocorrerá em 2015 no Panamá.

Este novo acordo entre Cuba e EUA, apesar de não cessar a opressão do imperialismo contra a ilha caribenha, é um passo a mais para o fim do criminoso bloqueio que afeta negativamente a vida dos cidadãos cubanos, e que mesmo assim conseguem ter tudo que é necessário para uma vida digna graças à sua luta pela emancipação humana.


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