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amazonia-equadorEquador - Vermelho - O presidente do Equador, Rafael Correa, assegurou neste sábado (14) que o seu governo vai demonstrar que a transnacional petroleira dos Estados Unidos, Chevron (antiga Texaco) "destruiu a Amazônia", e que agora pretende desprestigiar o país andino.


"Na próxima semana começaremos a campanha 'A mão negra da Chevron'", afirmou o presidente equatoriano, na sua atual sabatina televisiva, "Enlace Ciudadano", desde a Praça da Independência, de Quito.

Correa adiantou que visitará a região amazônica onde a companhia estadunidense operou, para mostrar piscinas que ainda estão cheias de resíduos do petróleo, apesar de a antiga Texaco ter se retirado da área no final do século passado.

A Chevron foi demandada pelos habitantes da Amazônia, e em 2011, uma corte equatoriana sentenciou a empresa a pagar 18 bilhões de dólares em indenizações. Entretanto, a transnacional se nega a pagar a quantia, e apresentou uma contrademanda em que acusa a justiça do Equador de atos de corrupção.

"Não permitiremos que se desprestigie o nosso sistema de justiça", respondeu Correa neste sábado, ao acusar os governos anteriores do país de terem assumido uma atitude entreguista e de ter participado de conluios com a empresa estadunidense. O presidente afirmou que, no Equador, "agora existe soberania", e a "Chevron escolheu o pior país para provar a sua prepotência.

No Brasil, a empresa petrolífera Brasil vai pagar R$ 95,16 milhões para compensar os danos ambientais causados pelos vazamentos de petróleo ocorridos em uma sonda de perfuração no Campo de Frade, na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, em novembro de 2011 e março de 2012.

De acordo com a campanha "ChevronToxico", em mais de três décadas de extração de petróleo na Amazônia equatoriana, a Chevron despejou mais de 18 bilhões de galões de água poulída na floresta, o que deixou a população local sujeita a uma onda de câncer, aborto e deficiências ao nascer, além do extremo impacto ambiental em geral.

Com agências.


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