Sob o lema "Mariano vive”, o encontro faz uma homenagem a Mariano Abarca, assassinado há três anos, e quem teve a coragem de confrontar a empresa mineira canadense BlackFire em Chicomuselo, Chiapas.
Durante o encontro de três dias, serão realizadas oficinas, debates, apresentações culturais com base em cinco eixos temáticos: Defesa da terra e do território, Direitos Humanos, Megaprojetos, Capitalismo e, O que é a mineração e seus impactos para a saúde e a terra?
Gustavo Castro, representante da Rede Mexicana de Afetados pela Mineração (Rema) em Chiapas, disse que nos últimos anos, 15% do território de Chiapas foi concedido para empresas mineiras transnacionais explorarem a riqueza mexicana. Segundo ele, essas atividades extrativas em Sierra Madre localizam-se muito próximas de reservas federais como "El Triunfo”, "La Encrucijada” e "El Tacaná”.
Castro reforçou o convite para que todos e todas participem da megamarcha de protesto contra a exploração mineira em território mexicano, e lembrou que a mineração afeta não só ao meio ambiente, como também a saúde das pessoas, já que para fazer as extrações, manipula grandes quantidades de produtos químicos, altamente contaminantes e tóxicos.
A marcha é convocada por organizações e movimentos sociais, indígenas, campesinos, de mulheres, acadêmicos, sindicatos, comunidades e paróquias de Chiapas, com apoio e participação de militantes do Sul e Sudeste do México: Veracruz, Oaxaca, Puebla e Guerrero, e também da Guatemala e Canadá.
Para mais informações, acesse: http://moviacchiapas.blogspot.mx ou escreva para moviac.chiapas@gmail.com