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200912 MacauChina - Hoje Macau - A 17/09 deitaram-se na rua em frente de uma agência e prometem fazer o mesmo muito em breve.


O preço das casas preocupa cada vez mais os cidadãos, vítimas da especulação de “agentes estrangeiros”Uma dezena de cidadãos de três associações pró-democratas juntaram-se ontem em frente à agência imobiliária Centaline Property, na Avenida da Praia Grande, para fazer um protesto e entregar uma carta, criticando o poderio hegemónico da operadora de Hong Kong que, segundo afirmam, inflaciona gravemente os preços dos imóveis locais.
 
Alguns activistas descontentes deitaram-se no chão, em frente à loja, num protesto que demorou cerca de dez minutos, contra a especulação imobiliária no território.
 
Lei Kin Ion, responsável pela Associação Activismo para a Democracia, acusou a forma desleal das operações da companhia, que comprou muitas habitações privadas em Macau, de forma a vendê-las posteriormente a preços muito mais elevados.
 
“Foi isto que fez disparar o preço irracional da habitação privada em Macau”, explicou à imprensa. “É impossível para os jovens que não têm grande capacidade financeira para comprar uma casa.” Por essa razão, indica, as casas de luxo são quase todas compradas por imigrantes ou estrangeiros às agências da região vizinha.
 
“As habitações privadas mais baratas, que antes custavam cerca de duzentos mil patacas, agora subiram para dois milhões patacas. O Governo tem responsabilidade nisto. Tem de fazer mais políticas para evitarem que as agências criem esta hegemonia de propriedade”, concluiu.
 
Dormir na rua
 
O dirigente aponta o dedo ao Governo que, considera, até hoje nada fez para controlar o mercado imobiliário. A postura – deitados no chão – serve para chamar a atenção das autoridades que, se não tomar já medidas para ajudar os residentes a comprar casa própria, vai obrigar muita a gente dormir na rua.
 
Mas esta agência não será a única visada por estas manifestações à porta. O próximo protesto já está marcado à frente de nova agência de Hong Kong, embora não tenha sido ainda adiantado o nome da mesma nem a data da manifestação. O grande objectivo, assumem, é forçar as agências a saírem do território.
 
A Centaline Property mandou carta de resposta aos media, defendendo o princípio do seu serviço como informações abertas e negócios justos. “A companhia é só uma agência entre clientes e proprietários das casas”, explica. “A agência apenas ganha a comissão, não arrenda, pelo que nunca participamos de actividades especulativas.”
 
 
Foto: Hoje Macau

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