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currasbaltarGaliza - Diário Liberdade - Ambos som do Partido Popular. Ángel Currás foi acusado dia 3, enquanto a acusaçom contra Baltar tem data de 28 de dezembro, embora fosse conhecida também nesta semana.


Ángel Currás pode ser o segundo Presidente da Cámara de Compostela a cair em ano e meio

Currás (Partido Popular) chegou à presidência da Cámara Municipal da capital galega após o seu predecessor, Gerardo Conde Roa, ter sido sacrificado polo partido ultranacionalista espanhol em relaçom às acusaçons de fraude fiscal.

Ao que parece, o PP, que sofre umha enorme perda de apoio entre os e as votantes (nas eleiçons galegas só nom se materializou em resultados graças aos resultados ainda piores da oposiçom), poderá optar por demitir também a Ángel Currás agora que está imputado na chamada 'Operaçom Pokemon'. De dar-se a dita demissom, Compostela terá o seu/sua terceira Presidente/a em ano e meio, e todo 'graças' à corrupçom e a fraude.

Currás terá que responder polas suas responsabilidades na rede pola qual, alegadamente, cargos públicos pediam ao Grupo Vendex que contratase determinadas pessoas afins em troca de dar-lhe as adjudicaçons. A vereadora de normalizaçom lingüística da corporaçom compostelana (quem figera em espanhol o discurso da sua tomada de posessom) também está imputada na Pokemon.

Agora, a Pokemon avançará para a Corunha, onde se investigará se PP, PSOE e BNG (os partidos nesse governo municipal no período investigado) realizárom as adjudicaçons à Vendex de acordo com a lei.

José Luís Baltar, autoproclamado 'cacique', acusado de prevaricaçom

Também nesta semana que acaba, José Luís Baltar (PP) foi denunciado pola promotoria sob cargos de prevaricaçom durante a sua presidência na deputaçom de Ourense. Foi em base a umha denuncia do PSOE, partido que também viu nos últimos meses vários dos seus quadros envolvidos em escándalos de corrupçom.

Baltar terá que dar conta nos julgados da acusaçom de prevaricaçom alegadamente cometida no que diz a respeito de 131 contratos formalizados em 2010 pola deputaçom provincial de Ourense. Esses mais de cem contratos teriam sido atribuidos a familiares e membros do Partido Popular. A maior parte dos 131 contratados pola deputaçom em 2010 repetírom com o plano especial financiado pola Junta da Galiza para implantar serviços sociais nos municípios da 'província'.

A denuncia a José Luís Baltar chega quase três anos depois da sua retirada da vida política (deixando o liderado do PP ourensano nas maos do seu filho José Manuel, como mostra da democracia interna imperante no partido de ultradireita) e, casualidade ou nom, num momento de enfrentamento direto entre o 'baltarismo' e a linha de Alberto Nunes Feijó no interior do partido.

Nom houvo processos ou investigaçons no monte de anos anteriores em que era 'vox pópuli' o domínio que Baltar exercia sobre as instituiçons públicas em favor dos seus interesses pessoais. Chegou, aliás, a autodenominar-se de 'cacique bom'.

Para a história da impunidade fica a pergunta atribuída ao próprio Baltar, quando chegou a justificar a repartiçom massiva de postos de trabalho públicos entre parentes do PP ourensano: "Que culpa temos nós de que os nossos filhos tenham umha melhor formaçom, sejam mais espertos e estudem mais que os filhos doutros?"

Em junho de 2012 o 'suposto' prevaricador recebeu a espetacular homenagem da direita, após 44 anos desde a sua irrupçom na vida política galega, e que contou com a (relativamente) inesperada adesom, "a título pessoal", do presidente da Real Academia Galega, Xosé Luís Mendes Ferrim.

Fotos: 1. Kaos en la Red - José Luís Baltar; 2. CM de Compostela - Ángel Curras.


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