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150412 chauroaGaliza - Diário Liberdade - O líder galego do Partido Popular, Núñez Feijó, convocou umha reuniom na capital galega com a equipa de governo municipal, da qual saiu a decisom de que o defraudador abandone o posto de presidente da Cámara, Gerardo Conde Roa.


O adepto da Opus Dei, declarado inimigo do galego e dos movimentos sociais e polémico pola fama de 'bien vivant' que sempre o acompanhou, acabou por desistir do seu empenho em fazer figura de "torero" frente às adversidades legais derivadas da dívida das suas empresas com o fisco. O seu partido, com a popularidade em queda pola aplicaçom de todo o tipo de políticas ultraliberais e a menos de um ano das eleiçons ao Parlamento autónomo galego, decidiu sacrificar o ultra que governou Compostela nos últimos meses.

Amanhá, segunda-feira, vai confirmar-se a sua imputaçom por delito fiscal e que haverá julgamento contra Conde Roa, que protagoniza um dos numerosos casos de corrupçom em que se veem envolvidos dirigentes do PP na Galiza e também no Estado espanhol no seu conjunto.

Com umha longa trajetória na direitista Alianza Popular primeiro e Partido Popular depois, Conde Roa foi deputado autonómico, significando-se polas suas atitudes extremistas em temas como o ataque contra Cuba, os direitos sociais e reprodutivos, o aborto, etc. Apoiado polo também integrista católicao Romai Beccaria, Conde Roa apresentou-se sempre como "profundamente religioso", apesar de ser conhecido na cidade de Compostela polas suas festas e hábitos pouco acordes com a estrita moral católica que afirma professar. 

Enquanto sempre mantivo um discurso duro consoante os princípios morais reacionários da seita em que milita, a Opus Dei, as suspeitas de estar envolvido em casos de corrupçom como empresário da construçom divil acabárom por se confirmar numha importante fraude às finanças públicas, com 300 mil euros de dívida que podem ser na realidade vários milhons, segundo algumhas fontes.

Inimigo declarado do idioma do nosso país e defensor de posiçons repressivas e censoras contra a esquerda social, ainda em dias recentes suspendeu a atuaçom em Compostela de um reconhecido cómico, Leo Bassi, por enquadrá-lo como "esquerdista" e considerá-lo por isso "repugnante" (sic). Multas e declaraçons ameaçadoras contra coletivos populares de Compostela tenhem marcado os meses de governo do reacionário Conde Roa, que agora acabam.

Com efeito, Gerardo Conde Roa ficou hoje fora de jogo. Nom assim o seu partido, cuja quota de corrupçom continua em níveis elevados como agente político fundamental do regime monárquico espanhol em vigor desde a morte do general fascista Francisco Franco, do qual o PP é continuador natural no plano ideológico.


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