1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 (3 Votos)

ledezmaVenezuela - Diário Liberdade - Servidores públicos respaldaram a prisão e denunciaram tentativa de golpe de Estado, que foi comprovado com documentos divulgados pelos meios venezuelanos.


Foto: Leopoldo López, Maria Corina Machado e Antonio Ledezma, representantes da ultradireita venezuelana que articulavam um golpe de Estado contra Maduro.

Reunidos na Praça Bolívar, os trabalhadores e vereadores da Prefeitura Metropolitana de Caracas respaldaram a decisão do governo venezuelano de prender, por ordens do Ministério Público, o prefeito Antonio Ledezma, na noite desta quinta-feira (19).

Os funcionários denunciaram que Ledezma zombava da instituição e que mostrou seu caráter golpista quando assinou o documento "Acordo Nacional para a Transição", articulando um golpe de Estado contra o presidente Nicolás Maduro, juntamente com outros oposicionistas radicais, como Maria Corina Machado e Leopoldo López, dois dos orquestradores dos atos terroristas que marcaram as manifestações da oposição contra o governo bolivariano no ano passado.

Aviso importante: Para poder romper o cerco mediático e espalhar notícias como esta, o Diário Liberdade, projeto sem fins lucrativos, precisa de alimentar um porquinho. Você pode participar dessa iniciativa e levar prémio como agradecimento. Leia mais aqui!

Leia também:

Desmascarando a manipulação midiática: força só será utilizada em atos violentos na Venezuela

Empresas escondem toneladas de alimentos da população para boicotar o governo na Venezuela

Por sua vez, o vereador Alexander Nebreda destacou que na prefeitura foi realizada uma lista paralela para executar todos os atos violentos do país, sendo Antonio Ledezma e Lorent Saleh (que utilizava uma ONG de fachada para realizar treinamento paramilitar na Colômbia, planejando realizar atentados na Venezuela, e que foi preso em setembro de 2014) os responsáveis das ações terroristas, segundo informa a TV da Assembleia Nacional da Venezuela.

Ledezma será processado pela Justiça venezuelana por todos os crimes cometidos contra a paz, a segurança e a Constituição do país, afirmou Maduro. O ultradireitista, que participou do golpe de Estado de 2002 contra o então presidente Hugo Chávez - que não deu certo graças ao apoio da população ao líder bolivariano -, e que também já foi acusado de crimes de corrupção e responsabilidade pela morte de estudantes durante protestos em Caracas, deu mostras de que realmente é favorável a um golpe de Estado inconstitucional, tendo diversas vezes pedido a renúncia do presidente Nicolás Maduro.

Acordo Nacional para a Transição, uma verdadeira tentativa de golpe de Estado

Na mesma noite em que Ledezma foi preso, o presidente Maduro pediu que se fizesse público o documento que, citado pelas autoridades venezuelanas e pelos funcionários públicos de Caracas, prega o golpe de Estado, assinado por Ledezma, Leopoldo López e Maria Corina Machado. A VTV teve acesso ao documento e o reproduziu em seus veículos de mídia.

Datado de 11 de fevereiro de 2015, o documento apresenta um "programa baseado em três agendas de ações concretas" que pregam a "transição" e a "mudança de rumo" do país, uma clara alusão a um golpe de Estado, propondo medidas inconstitucionais golpistas e "um processo que experimentará riscos, turbulências e armadilhas de diversas ordens".

O documento propõe também medidas neoliberais, ao tirar o poder que atualmente está, em sua maioria, nas mãos do Estado e do povo venezuelanos, e entregá-lo para os grandes capitalistas nacionais e internacionais, privatizando as empresas estatais, dando autonomia ao Banco Central da Venezuela e fornecendo o dinheiro do povo venezuelano ao FMI ("Inserir novamente a Venezuela nos circuitos financeiros internacionais e obter deles os apoios econômicos necessários para superar as dificuldades de curto prazo", afirma o documento) como fizeram nos anos 90. Além disso, o documento também demonstra a intenção de desmantelar as milícias populares de autodefesa dos trabalhadores para que a extrema-direita possa atacar com mais violência ainda o proletariado venezuelano, não bastando as ações terroristas que ela vem empreendendo há anos.


Diário Liberdade é um projeto sem fins lucrativos, mas cuja atividade gera uns gastos fixos importantes em hosting, domínios, manutençom e programaçom. Com a tua ajuda, poderemos manter o projeto livre e fazê-lo crescer em conteúdos e funcionalidades.

Microdoaçom de 3 euro:

Doaçom de valor livre:

Última hora

Quem somos | Info legal | Publicidade | Copyleft © 2010 Diário Liberdade.

Contacto: info [arroba] diarioliberdade.org | Telf: (+34) 717714759

Desenhado por Eledian Technology

Aviso

Bem-vind@ ao Diário Liberdade!

Para poder votar os comentários, é necessário ter registro próprio no Diário Liberdade ou logar-se.

Clique em uma das opções abaixo.