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venezuelaVenezuela - Diário Liberdade - A Venezuela apresentou nesta terça e quarta-feira um relatório com suas conquistas sociais diante da 55ª Seção do Comitê de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais da Organização das Nações Unidas, em Genebra, para avaliação de como o país aplica esses direitos.


Foto: Luis Carlos Díaz (CC BY-NC 2.0)

"Vamos mostrar ao mundo como na Venezuela dos tempos da revolução temos conquistado importantes e fundamentais acordos para fazer da Venezuela uma sociedade mais inclusiva que abateu a pobreza e supera a desigualdade sob a inspiração do líder histórico Hugo Chávez, que colocou a agenda social no centro de interesse do governo nacional", disse na terça-feira o embaixador da Venezuela na ONU, Jorge Valero.

Também destacou o profundo conteúdo participativo que caracteriza a chamada Revolução Bolivariana, referindo-se à participação de organizações sociais por meio de uma ampla consulta no país para a realização do relatório apresentado na ocasião.

O vice-presidente de Planejamento e Conhecimento, Ricardo Menéndez, assegurou a transparência e o compromisso do Governo venezuelano nos projetos sociais que têm beneficiado o povo daquele país nos últimos anos.

Segundo ele, a Venezuela empregou 62% de seu orçamento em investimentos sociais entre 1999 e 2014. Antes do ex-presidente Hugo Chávez chegar ao poder, o país destinava 80 bilhões de dólares em políticas sociais, enquanto que atualmente esse número é de 732 bilhões de dólares. Entre 1963 e 1998, os investimentos sociais eram de apenas 37%.

Durante os últimos anos, a Venezuela democratizou o acesso a bens e serviços, como serviço de telefonia fixa, internet e energia elétrica, de acordo com Menéndez. "Também foi garantido o acesso à terra, incremento do vale alimentação, a proteção dos idosos, da infância e da mulher", afirmou.

Além disso, o acesso à educação teve um excepcional aumento. O número de estudantes universitários, por exemplo, subiu 294%.

Também houve um grande avanço nas conquistas trabalhistas, como 30 aumentos do salário mínimo nos últimos 16 anos, e a erradicação da terceirização.

No setor da habitação, durante os últimos quatro anos 700 mil moradias foram construídas. Até 2019, o governo bolivariano pretende construir 3 milhões de moradias.

A comissão venezuelana que esteve presente em Genebra – formada por mais de 50 movimentos sociais – apresentou propostas para que o governo de Nicolás Maduro continue investindo ainda mais em programas sociais. Porém, membros do Comitê de Direitos da ONU não dão a mesma atenção a isso do que dão às acusações políticas difamatórias ao governo daquele país, agindo sempre com parcialidade ao analisar os assuntos venezuelanos.

É o que denuncia Asdrúbal González, coordenador da Rede de Direitos Humanos da Venezuela, em declaração à Telesur. Segundo ele, a posição de dirigentes da ONU se deve em parte à influência das visões hegemônicas naquela organização e à campanha midiática contra a Revolução Bolivariana.

"[O julgamento sobre o que ocorre na Venezuela] está sendo muito influenciado pelo que aparece na mídia, e não se investiga em profundidade o que a Venezuela sofre com a guerra econômica. Isso [a inflação e a suposta falta de produtos básicos] é mostrado como irresponsabilidade do Estado, mas não veem o que se está escondendo por trás de uma inflação induzida, por trás de um contrabando a fim de gerar uma instabilidade política e social na Venezuela", declarou. Ele disse que os boicotes e contrabando de alimentos e medicamentos, por exemplo, foram apresentados no relatório entregue pela comissão venezuelana na ONU.

Asdrúbal denunciou ainda a perseguição nas redes sociais por parte da direita reacionária contra os movimentos populares venezuelanos que foram a Genebra para apresentar os avanços sociais durante os governos de Hugo Chávez e Nicolás Maduro.


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