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180715 22 julhoPortugal - Avante! - O Governo PSD/CDS vai tentar aproveitar a última votação da legislatura, no dia 22, para aprovar novas medidas anti-laborais e anti-sociais. A CGTP-IN convocou uma concentração para dizer «basta» à política de exploração e empobrecimento.


A Intersindical recorda que, como consequência da política de direita, implementada pelo Governo PSD/CDS, Portugal está hoje mais pobre e mais endividado: o nível de vida regrediu para níveis de 1990; o País produz menos do que em 2001; a dívida do País, que não chegava aos 60 por cento antes da adesão ao euro, ultrapassa os 130 por cento; Portugal pagou 50 mil milhões de euros de juros nos últimos três anos e, até 2020, vai pagar mais 60 mil milhões.

O Governo PSD/CDS «arrastou o País para o abismo do desemprego e da pobreza», afirma a central sindical, acrescentando que hoje os pobres estão mais pobres e os ricos mais ricos: aumentaram as desigualdades; os cortes nos salários e pensões e o brutal aumento dos impostos sobre os rendimentos dos trabalhadores levaram ao empobrecimento das famílias; quase dois milhões de portugueses estão em risco de pobreza; a percentagem de crianças e jovens em situação de pobreza aumentou para 25,6 por cento; o desemprego, os cortes e os baixos salários levaram a que a parcela das remunerações no PIB baixasse para os 3,5 por cento.

A política de direita atacou a contratação colectiva, os direitos dos trabalhadores e intensificou a exploração; provocou a destruição de quase 500 mil postos de trabalho entre 2009 e 2014, fez subir os níveis de desemprego para patamares elevadíssimos e levou a que o desemprego entre os jovens duplicasse (de 20 para 40 por cento). Com a política de direita – sublinha a CGTP – o património nacional tem sido desbaratado: serviços públicos encerrados; empresas estratégicas entregues ao grande capital; transportes, águas e resíduos sólidos privatizados.

Rumo de alternativa

Por tudo isto – e porque dia 22 o Governo quer aprovar mais medidas gravosas para os trabalhadores e as populações –, a GCTP-IN afirma que é tempo de «derrotar o Governo», «acabar com a política de direita» e construir «uma política alternativa de esquerda e soberana». Assim, na pré-concentração às 10h30 no Largo de Santos e, às 11h00, frente à Assembleia da República, os trabalhadores irão exigir a defesa dos direitos e o fim do ataque à contratação colectiva; a promoção das funções sociais do Estado e o fim do ataque à Segurança Social, ao Serviço Nacional de Saúde e à Escola Pública; o fim das privatizações e dos encerramentos de serviços públicos.

Face a uma política que ameaça a soberania do País, ataca os trabalhadores e as camadas mais desfavorecidas da população, irão exigir: aumento dos salários; reposição dos salários e pensões roubados; reposição das 35 horas na Administração Pública; investimento para aumentar a produção; rompimento com o Tratado Orçamental e negociação da dívida, eliminando a parte ilegítima; afirmação do primado dos interesses nacionais.


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