Nas concentrações decorridas por todo o país, expressaram que a política de direita dos sucessivos governos do PS e do PSD/CDS, nestes últimos 39 anos, são responsáveis pelo agravamento de todos os problemas sociais e tem contribuído para a grave crise social e económica que continua a afetar milhares de portugueses e portuguesas em geral.
Galeria fotográfica da concentração em Lisboa - Fotos de Luis Nunes
A politica resultante da aplicação das medidas do pacto de rapina da troika subscrito pelo PS e pelo PSD/CDS, denunciaram, é responsável pelo agravamento da pobreza, da miséria e da fome que não cessam de aumentar, e ainda pela acentuação das desigualdades e da justiça social.
O coletivo expressou que o ataque e o roubo dos rendimentos dos reformados e pensionistas, praticado pelo atual governo com o roubo dos subsídios de férias e natal em 2012, com o corte e congelamento das reformas, das pensões e das prestações sociais, são a verdadeira causa das dificuldades sociais e da pobreza que atingem milhares de reformados e pensionistas.
Ainda, denunciaram o aumento generalizado do custo de vida e dos bens essenciais, pelo agravamento da carga fiscal, provocando a injustiça social que é a marca do autal governo português.
As pessoas reformadas, pensionistas e idosas reunidas nas concentrações e m todo o País em 11 de Abril exigiram
- O aumento de 4,7% nas pensões, sendo um mínimo de 25 euros mensais nas pensões mais baixas
- A reposição do pagamento por inteiro, e nos meses previstos por lei, dos montantes adicionais de julho (subsídio de férias) e de dezembro (subsídio de Natal)
- A reposição dos complementos de reforma aos ex-trabalhadores e ex-trabalhadoras do sector das empresas públicas,
- A prestação pelo centro Nacional de Pensões de informações discriminadas às e aos pensionistas dos valor liquido das pensões
- A redução das taxas de IRS e abolição da sobretaxa, bem como redução do IVA nos bens essenciais
- A defesa do serviço Nacional de saúde, pela garantia de acesso aos serviços públicos de saúde de qualidade e de proximidade, investindo no emprego e qualificação dos profissionais de saúde, abolindo as taxas moderadoras, transportando gratuitamente os doentes na situação de não urgência e aplicando medidas de proteção e vigilância de saúde dos idosos
- A reposição de isenção de 50% no pagamento dos transportes para idosos e garantia de horário e acesso dos transportes públicos
- Não encerramentos de serviços públicos essenciais ás populações
- Não ao encerramento do MURPI como parceiro social
- O apoio do Estado á ação desenvolvida pelas Associações de Reformados na promoção da sua atividade social e cultural
- Estas medias exigidas pelos reformados e pensionistas só são alcançáveis pela ação e luta contra a politica de direita, pela garantia de uma alternativa politica que promova o bem-estar das populações e respeite o direto a envelhecer com dignidade.
A resolução contendo essas reivindicações, após aprovação, será entregue aos Grupos Parlamentares, á Segurança Social, ao Governo e á Presidência da Republica.