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PortugalPortugal - Diário Liberdade - Segundo informou a imprensa lusa, várias empresas provenientes da Galiza estám a deslocalizar a sua produçom para a zona industrial de Valença do Minho (Norte de Portugal) de forma negociada.


O presidente da câmara municipal de Valença do Minho, Jorge Mendes (PSD), afirmou que a instalaçom destas empresas, a maioria dedicadas ao setor do automóvel e o metal, responde "à grande preocupação do tecido empresarial com a instabilidade política que se vive em Espanha". Nesse sentido, acrescentou: "o sector empresarial espanhol está muito preocupado com a possibilidade de Espanha virar um pouco à esquerda, porque a força dos sindicatos e a crispação das relações laborais ainda é muito grande. Se em tempos de crise isso não foi resolvido não será após as eleições marcadas para o final do ano. Se Espanha virar à esquerda, a instabilidade laboral será maior e para quem investe isso não é boa notícia". Por isso, declarou ter avisado o Governo português para o bom momento em que está a zona da fronteira para agarrar investimento do Estado espanhol, que também estám a aproveitar outras localidades como Vilanova de Cerveira, Caminha ou Paredes de Coura.

Porém, embora Jorge Mendes fale de "instabilidade política", nom convém esquecer o factor económico, pois os preços dos parques empresariais na Galiza som mais elevados do que em Portugal: o metro quadrado custa 300 euros, umha quantidade dez vezes superior ao custe meio no outro lado da fronteira, que oscila entre os 30 e 70 euros. De facto, os últimos terrenos da zona industrial de Valença fôrom vendidos por 40 euros o metro quadrado. Aliás, alguns parques industriais galegos da zona sul estám já saturados, como acontece em Tui e no Porrinho.

Por outra parte, nalguns municípios portugueses, as empresas estám isentas do pagamento de taxas municipais se contratarem mao de obra local, cujo salário mínimo é também menor. No caso de Valença, os incentivos fiscais oferecidos dispensam as empresas de pagar o antecipo do IVA (23% em Portugal) da matéria prima que importem, tendo que paga-lo quando for recebida.

Cinco dos oito projetos previstos em Valença do Minho estám já em andamento. Grande parte dos investimentos correspondem ao setor do automóvel, mas também há empresas dedicadas à fabricaçom de alcatrao, motores para climatizadores, corte de chapa para navios e processamento de peixe congelado. Entre estas empresas encontram-se Manufacturing, vinculada Cablerias Auto e com sede no Porrinho, e provedores de Citröen como Antolín e Borgwarner. Estima-se que serám criados 300 postos de trabalho, que poderiam aumentar até os 500 se forem fechadas as negociaçons de condiçons de mais três projetos, entre eles umha superfície comercial e um negócio imobiliário.

Com Galicia Confidencial


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