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segsocPortugal - Esquerda - O Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social (FEFSS), que gere o dinheiro descontado pelos trabalhadores para as suas reformas, detém 20,3 milhões de ações da Portugal Telecom (PT), que adquiriu por 109,4 milhões de euros. Com a desvalorização da PT, essas ações valem menos de 14 milhões, uma perda superior a 87%.


O jornal Económico noticia na sexta-feira (16) que a crise da PT já provocou uma perda de quase cem milhões à Segurança Social. As ações da PT voltaram a cair na quinta-feira, valendo 68,7 cêntimos, enquanto o FEFSS adquiriu as ações que detém a um preço médio de 5,4 euros. Segundo o jornal, desde a fusão da PT com a OI, em maio de 2014, as ações da PT caíram 75%.

Segundo o Económico, o FEFSS detém 2,28% do capital social da PT, o que torna o Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social (IGFCSS) - enquanto entidade gestora do FEFSS – acionista qualificado da PT.

O jornal salienta que estão por esclarecer as condições que levaram o FEFSS a deter tantas ações da PT, o que configura uma exceção na política de investimentos do fundo. Entre os ativos que o fundo detém apenas dois são ações de empresas portuguesas: a PT e a Finpro, uma holding que tem como principais acionistas o Banif Capital, a CGD e a Amorim Global, na qual o FEFSS investiu 18,6 milhões de euros e em que, no final de 2013, perdia mais de oito milhões.

Ainda segundo o Económico, a carteira de ativos do FEFSS terá valorizado 12,68% em 2014, graças sobretudo ao investimento em dívida pública portuguesa, que representa 70% da carteira. O jornal realça que o atual Governo em julho de 2013, pela mão do então ministro das Finanças, Vítor Gaspar, autorizou o FEFSS a investir até 90% da sua carteira em dívida pública portuguesa, aumentando assim fortemente o risco do fundo que gere o dinheiro descontado pelos trabalhadores para as suas reformas.


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