Racismo e intolerância extrema permanecem enraigados em solo estadunidense. Foto: Cairo, Illinois (EUA), 1970. Por: Peter/Kevin Schraer (CC BY-NC 2.0)
“Devem ser tomadas medidas urgentes para evitar a violência armada e crimes racistas motivados por preconceito que afetam a segurança dos afro-americanos, suas comunidades e a sociedade como um todo”, disse a presidente do órgão das Nações Unidas, Mireille Fanon Mendes-France.
O comunicado foi divulgado na semana em que um homem branco de extrema-direita, simpatizante do regime do Apartheid sul-africano, matou nove pessoas negras em uma histórica igreja afro-americana na Carolina do Sul. O ato foi mais um crime motivado por racismo contra a comunidade negra nos EUA.
“Oferecemos nossos pêsames ao povo dos EUA, especialmente às famílias e amigos daqueles que foram assassinados enquanto realizavam o culto na Igreja”, disse o comunicado do órgão da ONU.
O pedido dos especialistas para que haja um maior rigor no cumprimento das leis sobre crimes raciais vem à tona em um contexto de mal-estar e preocupação pela sensação de impunidade nos casos em que os agressores de cidadãos negros, incluindo muitos casos de assassinatos, não têm sido punidos adequadamente conforme as leis estabelecidas nos EUA.