Em comunicado oficial, o PCU declarou que essa é mais uma prova da ascensão dos nazistas ao governo ucraniano e que esses "desenvolvem sua política nas piores tradições dos seus antecessores ideológicos do século XX".
O Birô do Partido Comunista da Ucrânia também exige "realizar imediatamente uma investigação para identificar e levar à Justiça os organizadores e participantes" do crime. E insiste no combate à "perseguição de seus membros, por suas convicções ideológicas, e de todos os cidadãos da Ucrânia, por sua nacionalidade, língua, cultura ou religião".
Esse atentado coincide com o caso que ocorreu no Congresso ucraniano esta semana: durante o discurso do secretário-geral do PCU, Piotr Simonenko, um grupo invadiu a sessão e tentou retirar à força o dirigente comunista, causando uma confusão generalizada.
O PCU fez uma apelação a toda a população ucraniana para que perceba que, "devido às políticas antipopulares do regime oligárquico nacional, o país está a beira de uma guerra civil fratricida, do empobrecimento da população e da desintegração territorial".
O atentado de incêndio à sede do PCU em Kiev aconteceu após a ordem de um tribunal da devolução da propriedade ao Partido, que, desde feveireiro, estava ocupada pelos golpistas.