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racistasEstados Unidos - Vermelho - O condado de St. Louis, no estado norte-americano do Missouri, declarou, nesta segunda-feira (10), estado de emergência, depois dos protestos que marcaram um ano da morte de Michael Brown, de 18 anos, em agosto do ano passado. Brown estava desarmado quando foi atingido por tiros disparados pela polícia.


Manifestantes marcharam até o Tribunal Thomas F. Eagleton para pedir justiça. Ativistas clamaram um dia de desobediência civil para esta segunda-feira. A polícia cercou o prédio e prendeu 56 manifestantes.

No domingo (9), o protesto começou pacificamente em Ferguson. Moradores fizeram uma caminhada e um minuto de silêncio em homenagem ao jovem assassinado. No fim da noite, um rapaz foi gravemente ferido e permanece internado em estado delicado.

Supostamente o jovem teria disparado contra policiais. A fonte da informação é suspeita, pois trata-se de autoridades de segurança. O chefe da polícia, Jon Belmar, disse que o rapaz atirou nos agentes de dentro de um carro. Depois, encurralado, teria descido atirando e foi atingido.

Identificado como Tyrone Harris, de 18 anos, o rapaz está internado, mas oficialmente preso, acusado de cometer pelo menos quatro crimes. Para convencer a população de que tinha razão, a polícia de St. Louis divulgou fotos da viatura usada pelos policiais no momento da ação com três marcas de tiros. Ouvida pela rede de televisão CNN, uma tia do jovem afirmou que não houve confronto com a polícia.

A secretária de Justiça dos Estados Unidos, Loretta Lynch, condenou a violência em Ferguson. Ela disse que "trabalha para fortalecer" a confiança entre as forças policiais e a comunidade.

Os protestos marcam um ano do assassinato de Michael Brown pelo policial Darren Wilson, que não foi incriminado. Em março, o Departamento de Justiça anunciou que não apresentaria acusações criminais contra Wilson por achar que ele agiu em legítima defesa.

Logo depois da morte de Michael Brown, no ano passado, surgiram outros casos de negros que estavam desarmados, mas foram mortos por policiais brancos em cidades como Nova York, Baltimore, Los Angeles, Cincinnati e mais recentemente em Arlington, no Texas. As mortes motivaram vários protestos nos Estados Unidos.

A morte de Brown faz um ano e está no centro do debate da violência e discriminação policial contra os negros nos Estados Unidos. O fato gerou a criação de um novo movimento social intitulado “Black lives matter (As vidas dos negros importam)”. Centenas de pessoas têm saído às ruas da cidade desde sábado (8), denunciando que, passado um ano, nada mudou para a população negra de Ferguson.

Com informações da Agência Brasil


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