Segundo avança o La Vanguardia, o juiz da Audiência Nacional Santiago Pedraz imputa a Diego José Frias Álvarez o delito de suposta colaboração com a célula jihadista desmantelada pela Polícia da Catalunha (Mossos d'Esquadra) e de posse e depósito de armas e explosivos.
"Um dos principais problemas" da organização era "o acesso aos materiais necessários para perpetrar um atentado em solo espanhol", avança Pedraz, referindo que foi nesse contexto que o suposto cérebro da célula, Antoni Sáez Martínez contacta com Frias, identificado como "uma pessoa com capacidade de conseguir armas e materiais explosivos". Sáez Martínez propôs, inclusive, a Frias um ataque a uma livraria judia de Barcelona.
Diego José Frias Álvarez conta com uma longa trajetória política em partidos da extrema direita. Foi militante de organizações fascistas e xenófobas como Espanha 2000, Movimento Social Republicano (MSR) ou Alternativa Europeia, figurando nas suas listas de candidatos em diferentes atos eleitorais. Em 2006 chegou a encabeçar a lista do MSR nas eleições para o Parlamento.
Frias era ainda um ativo militante da campanha anti drogas e apresentava-se como um cidadão exemplar.