"Estamos convencidos, a Rússia está convencida, de que tudo deve ser feito para evitar o surgimento de seguidores de Bandera, Chukhevitch e Quisling", disse o ministro em uma coletiva de imprensa este sábado (25), em Kirkenes, Noruega. Segundo Lavrov, "nós sentimos o espírito de nossos amigos noruegueses para evitar quaisquer tendências radicais, especialmente as tendências neo-nazistas na Europa".

Stepan Bandera e Roman Chukhevitch eram os líderes do UPA (Exército Insurgente da Ucrânia - a organização militar de libertação nacional) e colaboravam com a Alemanha nazista durante a Segunda Guerra Mundial.

Vidkun Quisling era o político norueguês que colaborou ativamente com a Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial. O seu nome se tornou sinônimo de "traidor" e "colaboracionista".

Este sábado, o ministro das Relações Exteriores da Rússia colocou coroas de flores no monumento aos soldados soviéticos em Kirkenes e conversou com os veteranos russos e noruegueses.

Lavrov participa das comemorações do 70º aniversário da libertação do norte da Noruega dos invasores nazistas.