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200814 manifestantes em fergusonEstados Unidos - Opera Mundi - Policiais disseram que cidadão roubou loja e portava uma faca; manifestantes no local gritavam as mesmas palavras de ordem de Ferguson: “mãos ao alto, não atire”.


Um jovem de 23 anos, negro, foi morto por policiais em Saint Louis, no estado norte-americano do Missouri, a poucos quilômetros da cidade de Ferguson, que há dez dias vive uma onda de protestos pela morte do garoto Michael Brown, de 18 anos, executado por um policial branco quando estava desarmado.

A versão policial sobre o caso de hoje diz que o jovem portava uma faca e, após roubar um supermercado e ser seguido pelos seguranças, começou a atirar os produtos na calçada ao ser cobrado pelo pagamento dos mesmos. Testemunhas relataram ao jornal local Saint Louis Post Dispatch que o rapaz agia “erraticamente” e falava sozinho.

Com a chegada da polícia, o homem teria ficado ainda mais agitado e gritado: “atire em mim, me mate agora”. O rapaz, não identificado, teria sacado uma faca. Então, quando estava a dois metros dos policiais, eles dispararam e o mataram.

Os policiais não foram feridos e o caso será investigado, informou o chefe da polícia de San Luis, Sam Dotson.

Assim que souberam do fato ocorrido ao meio-dia local (14h de Brasília), cerca de duzentas pessoas se reuniram para protestar. As pessoas gritavam a palavra de ordem dos protestos de Ferguson: “mãos ao alto, não atire” e questionaram a razão de ter sido usada uma arma letal contra o rapaz.

As autoridades locais estão apreensivas com uma possível escalada dos protestos na região. Mas Dotson afirmou, em coletiva de imprensa. que apesar de entender o que “está ocorrendo em Ferguson, todo agente de polícia tem direito a se defender”.

Michael Brown

A morte de Michael Brown no último dia 9 reacendeu a discussão em torno do racismo em forma de violência policial nos Estados Unidos e provocou uma série de protestos em Ferguson. Devido à situação na cidade, o presidente do país, Barack Obama, se pronunciou pedindo uma investigação profunda e independente e encerrou as férias para acompanhar o caso.

Ontem, uma autópsia feita a pedido da família de Brown revelou que o jovem foi executado com pelo menos seis tiros, sendo dois na cabeça. A confirmação contrasta com a tese apresentada pelos policiais de que Brown teria resistido à prisão e gerou mais revolta na população local, que voltou às ruas apesar da presença da Guarda Nacional, enviada à cidade ontem pelo governador do estado, Jay Nixon.


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