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46239Ucrânia - Causa Operária - Segundo Andréi Purguin, vice-primeiro-ministro da República Popular de Donetsk (RPD), citado em uma reportagem do El País (25 de julho), há 5 mil soldados ucranianos cercados pela resistência do leste.


Eles estão entre as milícias da resistência de um lado, e entre a fronteira russa do outro, sem receber munições nem alimentos. A área em que esses soldados ficaram sitiados é próxima do ponto em que o Boeing 777 da Malaysia Airlines caiu. Purguin denunciou que, enquanto a resistência é culpada por não dar acesso a peritos à área da queda, são os ucranianos leais a Kiev que continuam atacando, e por isso a região não está segura. Ainda segundo Purguin, a imprensa e o governo da Ucrânia ocultam o fato de que 5 mil soldados estão cercados em Donetsk, e outros 2 mil cercados em Lugansk, o que seria um escândalo nacional, enquanto o País vende a ideia de uma vitória fácil e iminente. Mentem também sobre o número de soldados ucranianos que estão morrendo no leste, segundo o vice-primeiro-ministro, que afirma que cerca de 100 soldados de Kiev têm morrido a cada dia no confronto.

Toda a orquestração e apoio ao golpe do imperialismo na Ucrânia eram dirigidos principalmente à Rússia. A reação de Vladimir Putin, presidente da Rússia, foi bastante defensiva, intervindo na Crimeia só porque não tinha outro jeito. No lugar de ocupar o leste da Ucrânia e se contrapor à ofensiva imperialista, Putin chegou ao ponto de reconhecer as eleições chamadas pelos golpistas e pedir para que os cidadãos de Donetsk e Lugansk adiassem seus referendos de independência.

A população dessas regiões, ao não aceitar o novo governo, se defende dos nazistas, que a essa altura já mostraram do que são capazes no massacre da Casa dos Sindicatos, em Odessa, no dia 2 de maio. E defende também seus empregos. O pacote do FMI vai devastar a indústria local, abrindo a economia ucraniana para o domínio de multinacionais estrangeiras. Além da perda imediata de empregos especializados entre os operários que fabricam o equipamento militar para a Rússia.

Diante desse quadro, a população se organizou e se armou para resistir, apresentando claras tendências revolucionárias. O resultado disso pode ser um desastre completo para o imperialismo, que perdeu o controle dos nazistas que ajudaram a dar o golpe e também não previu o tipo de resistência que surgiria no leste e no sul da Ucrânia. Putin, por outro lado, assediado pelo imperialismo, teme que a movimentação de Donetsk e Lugansk contamine a própria Rússia.


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