A solicitação foi feita depois que membros desse grupo agrediram no dia 13 de julho participantes de uma manifestação pró-palestina perto da sinagoga da rua da Roquette, nesta capital.
"As organizações que praticam a violência devem ser dissolvidas", declarou Abdallah Zekri, presidente do Observatório, que faz parte do Conselho Francês do Culto Muçulmano.
Segundo Zekri, a LDJ foi proibida em Israel e nos Estados Unidos.
Declarou que na semana passada o ministro francês do Interior, Bernard Cazeneuve, mencionou a organização por atos que podem ser repreensíveis e devem ser condenados.
Vários políticos, entre eles membros do Partido Comunista Francês (PCF), da Europa Ecologia Os Verdes e a Frente de Esquerda pediram também a dissolução da LDJ.
Em uma carta aberta dirigida ao presidente francês, Francois Hollande, o deputado do PCF Jean-Jacques Candelier responsabilizou a Liga de Defesa Judia pelas provocações que conduziram aos atos de violência registrados nas manifestações em solidariedade à Gaza ocorridas nos dias 13 e 19 de julho em Paris.