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volkswagenvwEstados Unidos - Opera Mundi - Presidente-executivo pediu desculpas, mas se negou a renunciar; ações da montadora caíram 35% desde a deflagração do escândalo.


A Volkswagen admitiu que a falsificação da taxa de poluentes emitidos pelos seus carros pode envolver até 11 milhões de veículos ao redor do mundo. A montadora divulgou, nesta terça-feira (22/09), em seu website um vídeo em que o presidente-executivo Martin Winterkorn pede desculpas “aos clientes, às autoridades e a todo o público” pela infração.

Winterkorn continua resistente à pressão para que ele renuncie ao cargo. Segundo o jornal alemão Tagesspiegel, o presidente-executivo seria substituído por Matthias Müller, que está a frente da Porsche, o que foi negado por um porta-voz da Volkswagen.

O caso foi deflagrado na última sexta-feira (18/09), quando a Agência de Proteção do Meio Ambiente dos Estados Unidos declarou que a Volkswagen poderia ser multada em até US$ 18 bilhões por trapacear em testes de emissão de poluentes. Investigações apontaram que veículos da marca emitem gases como dióxido de carbono (CO2) e óxidos de nitrogênio de cinco a 40 vezes acima do limite permitido segundo a legislação norte-americana.

A investigação apontou que os carros possuem um software que controla o funcionamento do motor. O equipamento detecta quando o veículo está sendo testado para emissões e, nesse caso, controlaria o motor para que os gases sejam liberados a níveis dentro do permitido.

Em procedimentos de teste de poluentes, o volante não é movido e o sistema de controle de tração é desligado, duas circunstâncias citadas pelo estudo como modos possíveis de o dispositivo identificar os testes.

A repercussão mundial tem desgastado a imagem da montadora. A chanceler alemã, Angela Merkel, pediu que o caso seja conduzido com “completa transparência”. As ações da empresa caíram 35% desde sexta-feira, resultando na perda de 23 bilhões de euros em valor de mercado.


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