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130815 cokeEsquerda - A empresa de bebidas norte-americana fez uma parceria com cientistas influentes para que eles difundam a ideia de que o sedentarismo, e não a má alimentação, é o principal responsável pela obesidade.


“O maior produtor mundial de bebidas açucaradas está a apoiar uma nova solução ‘baseada na ciência’ para a crise de obesidade: Para manter um peso saudável, devemos fazer mais exercícios e preocupar-nos menos com cortar calorias”, lê-se num artigo publicado no The New York Times (NYT).

“O gigante de bebidas fez uma parceria com cientistas influentes que estão a avançar esta mensagem em revistas médicas, em conferências e através dos media social”, acrescenta, sublinhando que “para ajudar os cientistas a passar a palavra, a Coca-Cola tem prestado apoio financeiro e logístico a nova organização sem fins lucrativos denominada Global Energy Balance Network (GEBN)”, que promove o argumento de que os americanos são excessivamente obcecados com a alimentação, não prestando atenção suficiente ao exercício.

No ano passado, a Coca-Cola doou 1,5 milhões de dólares para financiar a formalização da organização. Desde 2008, a empresa também disponibilizou cerca de 4 milhões vários projetos de dois dos membros fundadores da GEBN.

Os registos mostram que o site da organização, gebn.org, está registado na sede da Coca-Cola em Atlanta, e a empresa também está identificada como administradora do site. Segundo refere o NYT, o presidente do grupo, James O. Hill, professor da Escola de Medicina da Universidade do Colorado, disse que a Coca-Cola registrou o site porque os seus membros não sabiam como fazê-lo.

O diretor do Programa Nacional para a Diabetes (PND) português defende que as bebidas açucaradas, “no mínimo, deviam ter uma referência para o mal que fazem".

José Manuel Boavida, sublinha que "o que é importante é realçar que a má alimentação é tão má para a saúde como o álcool, o tabaco ou o sedentarismo".


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