O ministro romeno das Relações Exteriores, Teodor Baconschi disse esperar que a legalidade tenha sido respeitada em cada uma das expulsões anunciadas pelo governo francês. Baconschi defendeu que França e Romênia devem trabalhar juntas para resolver o problema, sem "febre eleitoral artificial" nem ameaças em relação à entrada da Romênia no espaço Schengen, que compreende 25 dos 27 países da União Europeia e dentro do qual há livre circulação de pessoas. "Trata-se de um problema que não vai ser resolvido em 48 horas nem com medidas policiais", acrescentou o chanceler romeno.
O ministro da imigração francês, Eric Besson, anunciou na terça-feira que 79 ciganos romenos serão enviados de volta a Bucareste nesta quinta-feira em um voo fretado, o primeiro desde que o presidente Nicolas Sarkozy anunciou, há três semanas, o desmantelamento em massa de acampamentos ciganos clandestinos na França. De acordo com Brice Hortefeux, ministro do Interior da França, 51 acampamentos já foram destruídos pela polícia e até o final do mês cerca de 700 ciganos serão expulsos para os seus países de origem.
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