A luz ficou 35% mais cara, o gás 13%, os serviços hospitalares 16% e os transportes mais de 20%.
Segundo o INE, desde o início de 2011 e novembro de 2015, andar de comboio ficou 27% mais caro, e de autocarro 17% mais dispendioso. O cenário também tem sido agressivo para quem usa títulos combinados, cujos preços subiram 26% em cinco anos. Ou seja, os preços dos meios de transporte mais utilizados e, para muitos indispensáveis, dispararam.
A luz, que subiu 35% desde 2011, vai subir mais 2,5% já em janeiro de 2016.
Por exemplo, Lisboa tem a electricidade mais cara da Europa: http://bit.ly/1FCnOLX
DADOS DA POBREZA EM PORTUGAL
Quase 5 milhões de portugueses têm um rendimento (antes de transferências sociais) que se encontra abaixo da linha de pobreza. Ou seja, quando a única transferência de rendimento do Estado para as famílias se refere às pensões (não se contabilizando outro tipo de transferências de rendimento para as famílias como, no caso português, o Rendimento Social de Inserção, entre outros). (via: http://bit.ly/1TmB4Np)
POBREZA OCULTA: A TANGA DO CÁLCULO DA POBREZA EM PORTUGAL
Cerca de 22,4% de residentes em risco de pobreza ou exclusão social contabilizados em 2011 subiram até aos 26,7% em 2015, segundo o INE.
É no entanto duvidoso que estes números mostrem a real dimensão da miséria em Portugal: o risco de pobreza responde a uma métrica europeia que situa naquela situação todos aqueles com rendimentos equivalentes a "60% da mediana do rendimento" do país.
Por exemplo, o aumento da saúde, gás, electricidade influenciam bastante o custo de vida mas não são tidos em conta na avaliação do risco de pobreza.
Via: http://bit.ly/1YMBEVT http://bit.ly/1OgOCdf
Ilustração André Carrilho