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TEJERINA INLAC 03 standarGaliza - Diário Liberdade - O acordo lácteo que o Ministério espanhol da Agricultura quer assinar próxima quarta-feira 23 continua deixa produtores e produtoras desprotegidas.


Foto de Campo Galego - Reuniom do setor produtor com indústrias e Ministério espanhol.

As conversas das últimas duas semanas para negociar melhorias sobre o documento inicial proposto polo lado da indústria e administraçom quase nom conseguirom mudanças. Infelizmente, demonstrase que o objetivo perseguido com as declaraçons da Ministra espanhola Tejerina, dando a entender a prática aplicaçom de todas as demandas das e dos produtores, tinham a simples intençom de desmobilizar as históricas e contundentes manifestaçons.

O principal problema que encontram os e as produtoras é a ausência de concreçom sobre o "preço sustentável" que, segundo o acordo, a indústria deverá pagar às e aos gandeiros. Fala-se dele, mas nom se diz qual é nem como se calcula e, muito menos, prevê a obrigatoriedade da sua adoçom ou quaisquer sançons para as indústrias que descumprirem.

O setor diz-se dececionado, logo do desbloqueio às indústrias, passado dia 16 de setembro, sob promessa de maiores avanços que agora nom chegam. As organizaçons sindicais do setor nom anunciam por enquanto novas mobilizaçons e dizem confiar em melhorias no meio prazo seguindo as linhas de trabalho abertas a partir desta quarta-feira com o acordo.

O novo documento também nom inclui as outras demandas do setor produtor, nomeadamanete o compromisso das indústrias para eliminar contratos à baixa e para revalorizar o leite de forma imediata. Apesar das declaraçons ao público de indústrias e distribuiçom, o facto é que o rascunho de acordo do Ministério espanhol nom vai estabelecer nada a respeito disso.

O acordo recolherá, no entanto, que as indústrias deverám compartir com gandeiros e gandeiras a revalorizaçom dos preços da distribuiçom, mas, novamente, sem estabelecer um aparelho de fiscalizaçom sobre o assunto.

Destarte, o funcionamento prático do acordo dependerá exclusivamente da vontade de distribuiçom e indústria, e ficará ver os primeiros contratos que estas repassem para os e as produtoras para verificar que a exploraçom recuperará imediatamente as brutais taxas de exploraçom anteriores ou se, em vez disso, esperarám um tempo.

Resultados da mobilizaçom

Apesar do anterior, redes de distribuiçom como a Mercadona, Lidl ou a Eroski tivêrom que anunciar aumentos de cerca de 2 céntimos nos pagamentos às suas indústrias láteas fornecedoras perante os fortes danos à sua imagem provocados por milhares de tratores a bloquear as suas portas e a explicar a sociedade galega o selvagem comportamento dessas empresas. Outras, como a transnacional Dia, nem isso: escolhêrom chantagear o setor com o seu quadro de pessoal. Na indústria, Celta ou Central Lechera Asturiana confirmárom a retirada dos contratos à baixa.

Infelizmente, nom há garantias por escrito de que isso se prolongue quando o foco mediático abandonar o problema e, ao que parece polo acontecido com o rascunho de acordo, o mais provável é estarmos perante umha nova armadilha da indústria e a distribuiçom.

Organizaçons poderiam nom assinar o acordo

UPA e COAG som as duas organizaçons que já avisárom que poderám nom assinar o acordo neste dia  dado o recuo nas propostas iniciais. O Sindicato Labrego Galego (SLG) –que participou através da COAG nas negociaçons- insistia até fai poucos dias na linha vermelha de concretizaçom de um preço venda sustentável, de forma que haverá que esperar para conhecer o seu posicionamento.

Entretanto, nom há avisos de novas mobilizaçons produtoras como as das passadas semanas, que contárom com o apoio da maior parte da sociedade galega.

Com informaçons de Campo Galego.


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