1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 (4 Votos)

140615 terrinhaGaliza - Clube de Lingua - Um trabalho do Clube da Língua do IES Marco do Cambalhom, Vila de Cruzes.


Música: Odaiko, Odaiko´s Tecno

Por orde de apariçom:

Andrés Cea, Jesus Rey López, Dorinda Rivadulla, Visitación Rey Mouriño, Carmen Botana, Consuelo Souto, Inés Rey, Beatriz Souto Sobrado, Beatriz Bellón Pita, Elena Elisei.
E a nena Icía Túñez Bal.

Informantes:

Manuel Guerra, María Jesús Blanco Orza, María Lurdes Méndez Nieto, Consuelo Souto Rey, José Asorey, Carme Vilela, Carmen González, Manolo Montoto Mosteiro, Andrés Cea, Elena Elisei, Beatriz Souto Sobrado, Consuelo Souto, Inés Rey López, Josefina Quinteiro, Manuel Lugo, Manuela Santiso, María Cruz Montoto, María Chacón, María Costa, Mercedes Fernández, Dorinda Rivadulla, Visitación Rey, Carme Botana, Beatriz Bellón Pita (Cerdido), Sofía Sende (Padróm), Mario (Soldón-Quiroga), Calros Solla (Cerdedo).

Participarom na recolha:

Raquel Mera Camino e Maruxa García, Xosé Mario Verde Vilela e Carmen Botana Cao, Xaime Cea e Andrés Cea Vázquez, Marta Blanco Iglesias e Beatriz Souto Sobrado, Sonia Ares Prieto e Dorinda Rivadulla, Robert Gabriel Elisei e Elena Elisei, Andrés Camilo Rueda Ochoa e María Cruz Montoto García, Noelia García García e Manuela Santiso Montero, Alejandro Varela López e Inés Rey, Adrián glesias Vázquez e Josefina Quinteiro, Laura Blanco Rey e Jesús Rey López, Nerea Blanco Vilas e Consuelo Souto Rey,Tamara Barros Montoto e Mercedes Fernández, Sergio Areán Lugo e Manuel Lugo Iglesias, María Rey Castro e Visitación Rey Mouriño

Clube da Língua
IES Marco do Cambalhom
Vila de Cruzes
Galiza, 2015

 

Algumhas histórias recolhidas:

Manuel Guerra, de 47 anos, de Asorei, conta que botavam o dente no lume para que desse sorte.

María Jesús Blanco Orza, de 64 anos, de Marquesado, Brocos, di que guindavam o dente ao lume dizindo: "Toma luminho este dentinho para que me saia outro bem direitinho". "E despois pediam um desejo".

María Lurdes Méndez Nieto, de 46 anos, de Brandomés, di que na sua família tiravam o dente ao lume. Sua mae dizia-lhe quando era pequena que nom os tirasse pola eira adiante porque senóm comiam-lhos as galinhas e nom lhe naciam despois os dentes.

Consuelo Souto Rey, de 72 anos, de Cirela, di que botavam o dente na borralha da lareira.

Tamém na casa de José Asorey, de 66 anos, de Asorei.

Na familia de Carme Vilela, de 74 anos, de Brandariz, cubria-se o dente com borralha na lareira.

E Carmen González, de 88, de Sabrexo, di que tiraban o dente na "pateira da lateira".

Manolo Montoto Mosteiro, de Sam Pedro, de 72 anos, conta que eles o enterravam na terra.

Andrés Cea, de 78, que mora em Vila de Cruzes, di que os dentes se tiravam ao telhado e pedia-se que nacesse outro dente.

Elena Elisei, 60 anos, chegada de Romania a Vila de Cruces di que "Quando era pequena e me caía um dente, eu chorava e minha mae dizia-me que tirasse o dente por riba da casa, porque vinha a fada dos dentes e traía o dente mais rapidamente. Eu cria-a e parava de chorar, e esperava que me crecesse o dente"

Noutros lugares da Galiza, recolherom-se estas versons:

Beatriz Bellón Pita, de 83 anos, da Barqueira, em Cerdido, di que os dentes botavam-se ao lume dizindo: "O velho o ardendo, o novo nacendo"

Sofia Sende, de 67 anos, de Padrom, conta que quando era nena os dentes botavam-se à lareira, porque... "eram cousas de bruxas".
Mario, de Soldón, Quiroga (Courel), di que "escondia o dente para que o novo nacesse com força"

Mais recolhidas:

Beatriz Souto Sobrado: "Cando me caiam os dentes botavamo-los no lume e pedia um desejo, para que me nacesse outro novo, e dizia: Lume, luminho, toma este dentinho e trae-me outro mais direitinho"

Consuelo Souto: "Tiravamo-los na borralha, na lareira, porque diziam-nos que vinham mais bem feito."

Inés Rey López: "Tiravamo-los na pateira, para que naceram outros."

Josefina Quinteiro: "Tiravamo-los na borralha"

Manuel Lugo: "Tiravamo-los na borralha para que naceram melhor"

Manuela Santiso: "Tiravamo-los na borralha. Seria para nom andar pissando neles."

María Cruz Montoto: "Botava-os na borralha para que vinheram bem feitos"

María Chacón: "Botava-os na borralha para que vinhessem melhor"

Maria Costa: "Para o bául dos recordos"

Mercedes Fernández: "Tiravamo-loos à borralha para que me creceram outros melhores"

Dorinda Rivadulla: "Tiravamo-lo ao lume, porque diziam que se o comia um paxaro nom nacia o dente"

Visitación Rey: "Tirava- os à borralha para que naceram sans e fortes"

Carme Botana: "Botavamo-los a um caldeiro de borralha e diziamos: Vai-te para ai, dente, a ver se nace logo o outro"

 


Diário Liberdade é um projeto sem fins lucrativos, mas cuja atividade gera uns gastos fixos importantes em hosting, domínios, manutençom e programaçom. Com a tua ajuda, poderemos manter o projeto livre e fazê-lo crescer em conteúdos e funcionalidades.

Microdoaçom de 3 euro:

Doaçom de valor livre:

Última hora

Publicidade
Publicidade
first
  
last
 
 
start
stop

Quem somos | Info legal | Publicidade | Copyleft © 2010 Diário Liberdade.

Contacto: info [arroba] diarioliberdade.org | Telf: (+34) 717714759

Desenhado por Eledian Technology

Aviso

Bem-vind@ ao Diário Liberdade!

Para poder votar os comentários, é necessário ter registro próprio no Diário Liberdade ou logar-se.

Clique em uma das opções abaixo.