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150310_galp.jpgFiequimetal - Os representantes dos trabalhadores do Grupo Galp Energia (Petrogal, Gás de Portugal e outras empresas) vão concentrar-se junto ao edifício da Administração (nas Torres de Lisboa), no próximo dia 16, terça-feira, pelas 11.30 horas.


Esta é uma acção de protesto contra o impasse das negociações das convenções colectivas e em defesa de aumentos salariais, bem como de uma justa repartição dos resultados produzidos pelos trabalhadores.

O caminho da luta foi confirmado em plenários realizados na primeira semana de Março, como refere um comunicado sindical aos trabalhadores.

A grande participação nos plenários, a forma consciente e lúcida como foram debatidos os problemas e como foram repudiadas veementemente as posições indignas da Administração e, principalmente, a extraordinária afirmação de comunhão de interesses, de unidade e vontade de lutar intransigentemente por um acordo salarial justo, afirmam a certeza de que, tal como em situações anteriores, esta é mais uma batalha certa, justa, para travar e vencer.

Nas moções aprovadas, os trabalhadores da área da Refinaria de Sines, da área da Refinaria do Porto e da sede da empresa manifestaram total repúdio pelas posições que a Administração tem vindo a assumir, relativamente à revisão salarial para o ano de 2010 e recusaram abdicar de um aumento salarial que claramente responda ao custo de vida, tal como não abdicam da distribuição dos resultados.

A Comissão Sindical Negociadora (constituída pela Fiequimetal, o Sinorquifa e o Sinquifa) ficou mandatada para prosseguir as negociações, com base:

- na actual proposta (mais 2,8 por cento, com garantia de aumento mínimo de 56 euros),
- na revisão dos plafonds do prémio de produtividade,
- nos ajustamentos necessários à afectação de todos os trabalhadores aos escalões da estrutura salarial, de modo a consolidar definitivamente o novo modelo de categorias/enquadramentos
- e na actualização dos subsídios pecuniários.

Os trabalhadores mandataram igualmente as suas organizações sindicais para decretarem as formas de luta necessárias, nomeadamente a greve, se a Administração não responder positivamente.

Foi ainda decidido realizar no dia 16 de Março uma acção de protesto, junto à sede da empresa.

        Os motivos da indignação
        * Lucros em 2009: 213 milhões de euros
        * Lucros acumulados nos últimos cinco anos: 2135 milhões de euros
        * Activo fixo em 2009: mais 273 milhões de euros
        * Capital próprio em 2009: mais 170 milhões de euros
        * Resultado operacional no 4º T/2009: 119 milhões de euros
        * Cash flow no 4º T/2009: 271 milhões de euros
        * Venda de produtos refinados em 2009: mais 4,3%
        * Gás Natural: 2º maior operador Ibérico
        * Stock estratégico em 2009: mais 95 milhões de euros
        * Geração própria de energia eléctrica: mais 47,4 %
        * Exploração/Produção: 118 milhões em 2006; 3.100 milhões de euros em 2009 


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